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Câmara restabelece a gratuidade de bagagens despachadas nos voos

27/04/2022 - 08:46 | Atualizada em 29/04/2022 - 15:16

Redação

Câmara restabelece a gratuidade de bagagens despachadas nos voos

Foto: Rovena Rosa / Agência Brasil

O Plenário aprovou na noite de terça-feira (26) o texto-base da Medida Provisória 1089/21, que reformula a legislação sobre aviação civil. A MP acaba com a diferença entre serviços aéreos públicos (transporte comercial regular) e serviços privados (sem remuneração e em benefício do operador), além de mudar valores e tipos de ações sujeitas a taxas pela Agência Nacional de Aviação Civil (Anac).

Bagagem gratuita
Foi aprovada emenda que restabelece a gratuidade de bagagens despachadas nos voos. A mudança foi incluída na MP 1089/21, que altera regras da aviação civil. A MP seguirá para o Senado.

O tema dividiu opiniões em Plenário. A maioria dos parlamentares defendeu a retomada das bagagens gratuitas e destacou que a expectativa de barateamento das passagens aéreas com a cobrança do despacho de malas não se concretizou.

Texto aprovado
O texto aprovado em Plenário é um substitutivo do relator, deputado General Peternelli (União-SP). 

De acordo com a MP, qualquer pessoa física ou jurídica poderá explorar serviços aéreos, observadas as normas do Código Brasileiro de Aeronáutica (CBA) e da autoridade de aviação civil.

Segundo o texto, tanto as companhias aéreas quanto os que prestam serviços de intermediação de compra de passagem (agências ou aplicativos, por exemplo) devem fornecer às autoridades federais competentes as informações pessoais do passageiro.

Ato de indisciplina

Peternelli incorporou ainda regras que permitem à companhia aérea deixar de vender, por até 12 meses, bilhete a passageiro que tenha praticado ato de indisciplina considerado gravíssimo, nos termos de regulamento que deverá prever também o tratamento dispensado a esse passageiro no momento do ocorrido.

Entretanto, a restrição de venda não poderá ser aplicada a passageiro em “cumprimento de missão de Estado”, como policiais ou militares.

Os dados de identificação de passageiro que tenha praticado o ato gravíssimo de indisciplina poderão ser compartilhados pela companhia com outras prestadoras de serviços aéreos. (Informações da Agência Câmara)
 

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