Presidente Nacional do partido e deputada federal paranaense, Gleisi Hoffmann, e os demais representantes das outras 26 Unidades da Federação (UFs) nesta quarta-feira, 20, em uma reunião virtual. Na pauta estão as definições sobre quais serão as próximas ações da Federação Brasil da Esperança (FE Brasil), que foi registrada pelo PT, pelo PCdoB e pelo PV na última segunda-feira, 18.

A reunião petista terá como pauta o lançamento da pré-candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e a distribuição dos nomes petistas para a Assembleia Geral da Federação. As siglas que comporão a federação devem indicar 60 membros, sendo que nove vagas serão divididas igualmente (três por partido) e outras 51 serão dividas proporcionalmente ao número de votos que cada partido obteve nas eleições. As únicas exigências são que a composição conte com 30% de mulheres e com um número mínimo de 20% dentro do critério étnico-racial. 

Questionada sobre a participação na comissão, a política goiana, que é pré-candidata a uma das 41 cadeiras disponíveis para a Assembleia Legislativa de Goiás (Alego) despista. “Amanhã teremos reunião com a Presidenta Gleisi para tratar da pauta da Federação, mas a minha prioridade e tarefa é o Estado [de Goiás] e na coordenação do Time do Lula [nas eleições goianas]”, diz. 

FE Brasil 

A Federação foi acordada pelas três siglas e deve contar com uma Comissão Executiva Nacional ,que terá 18 membros. A primeira presidente da Federação deve ser a deputada Gleisi Hoffmann. Além dela, a primeira vice-presidente da sigla será a presidente do PCdoB, Luciana Santos, e o presidente do PV, Luís Penna, que são membros natos. As demais 15 vagas serão completadas pela divisão proporcional das siglas.  

Em nota, os três presidentes assinaram um comunicado à imprensa onde afirmam que a adesão das siglas nasce do anseio e da necessidade de união das forças populares, democráticas, progressistas para, junto com uma ampla aliança, restaurar a democracia e promover reestruturação e a transformação do Brasil.  “A FE Brasil surge desafiada por uma grande responsabilidade: atuar como força decisiva para libertar nosso país do desastroso governo da extrema da direita. Tendo em vista essa gigantesca tarefa, a Federação terá que, em torno da liderança da ex-presidente Lula, agregar, reunir e mobilizar amplas forças políticas, sociais, econômicas e culturais para que o povo e a democracia sejam vitoriosos nas eleições de outubro”,consta.