informe o texto

Notícias | Brasil

Sergio Moro: "as pessoas precisam se erguer e se manifestar"

10/04/2022 - 08:04 | Atualizada em 11/04/2022 - 18:30

Da Redação

Sergio Moro:

Foto: Reprodução

Sabatinado no Brazil Conference, em Boston (EUA), Sergio Moro voltou a reafirmar que seu nome está à disposição do União Brasil para disputar o cargo de Presidente da República. O ex-ministro da Justiça voltou a dizer que não vai se candidatar a deputado federal, contrariando o posicionamento de líderes do UB em São Paulo, que pretendem usá-lo para eleger ao menos dez deputados.

Falou sobre a Lava Jato, inicialmente apoiada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), a atuação do 'sistema' para anular as condenações da maior operação contra a corrupção. Cobrou o fim do foro privilegiado, a volta da execução de pena após julgamento em segunda instância, autonomia para a Polícia Federal, a fim de evitar substituições em postos cruciais para garantir o andamento de investigações de corrupção envolvendo autoridades, seus amigos e parentes.

Moro falou sobre a candidatura única do centro democrático: "Acho que, na formação desse centro democrático, eu tenho uma participação importante. Agora, isso vai depender, evidentemente, da discussão dos partidos entre eles e nas discussões internas do partido. No meu caso em especial, quem está discutindo essa questão é o presidente do União Brasil, Luciano Bivar", disse.

Questionado pelo advogado Augusto de Arruda Botelho, ligado ao Grupo Prerrogativas e crítico à força-tarefa, sobre suas mensagens vazadas com o ex-procurador Deltan Dallagnol, Moro reafirmou que não há nada de irregular e ninguém jamais foi condenado sem provas. "Não existe um caso de inocente que foi condenado na Lava Jato indevidamente com base em prova fraudada ou prova que foi ocultada, ninguém", disse.

Em determinado momento Sergio Moro voltou a mencionar que a população precisa de manifestar contra a polarização entre a extrema-direita e esquerda. 

"É importante que a sociedade civil e o setor privado brasileiro se posicionem e digam o que esperam para o futuro do país. Há realmente um desejo de se ter uma via democrática contra esses dois extremos? Se há isso, as pessoas precisam se erguer e se manifestar". "Se as pessoas, se o setor privado, não se mobilizarem para ter um candidato de centro que possa vencer os extremos, nós não teremos... é aquele momento em que os brasileiros têm que se levantar", alertou Sergio Moro.

Ao final o advogado Augusto de Arruda Botelho fez uma defesa de Lula, alegando que ele não representa o extremismo apontado por Sergio Moro. Sem permitir que o sabatinado respondesse, encerrou o painel. Sergio Moro respondeu em suas redes sociais. 

"Ao final, não pude responder no Brazil Conference sobre o motivo pelo qual considero o projeto Lula/PT extremista. Então esclareço sobre Lula/PT: a) negacionismo histórico próprio de ditadores; b) defensor de Cuba, Venezuela, Nicarágua e outros regimes autoritários; defensor de censura disfarçada de controle social da imprensa; d) a favor de invasão de terras; e) é contra os padrões de vida da classe média que é o baluarte da moderação e da democracia. E nem falei da corrupção durante os Governos do PT. E você, acha Lula um democrata?"

Leia também
Defensores da candidatura de Sergio Moro vão às ruas dia 15 de maio


Mais tarde, em vídeo compartilhado nas redes sociais por Xico Graziano, Sergio Moro reafirmou o apelo à sociedade para que se manifeste sobre a candidatura do centro democrático.
 
 
Assista aqui a sabatina:

 
 

Informe seu email e receba notícias!

Sitevip Internet