A inflação pegou todo mundo, afetando todas as classes sociais, mas os mais prejudicados são os trabalhadores assalariados e até mesmo a classe média.
Um dos efeitos é a queda no movimento de frequentadores de salões de beleza em Cuiabá. As prioridades foram ajustadas pelos consumidores assustados com os preços dos alimentos, medicamentos, combustíveis e gás de cozinha. Assim, as pessoas deixam os salões por último na ordem dos gastos, em primeiro vem a alimentação.
A disparada da inflação, que atingiu em março 1,62%, puxada por transportes e alimentos, provoca uma perda de referência de preços na cabeça do consumidor e uma grande confusão na hora de ir às compras de supermercado.
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Levantamento informal mostra a alta dos preços alimentícios, óleo de milho sendo vendido a preço de azeite, coxão mole (carne de primeira), elas por elas pelo bacalhau, e até a cenoura in natura, uma das vilãs da inflação em março com alta de quase 32% no mês e 166,17% em 12 meses, pelo mesmo valor do quilo da maçã importada, R$ 15,90.