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Ministro Barroso se despede da presidência do TSE com discurso de combate às fake news e defesa da democracia

17/02/2022 - 19:37 | Atualizada em 21/02/2022 - 18:31

Redação

O presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), ministro Luís Roberto Barroso, fez o pronunciamento de despedida do Plenário nesta quinta-feira (17).

Barrosos lembrou passagens significativas da gestão, como a realização das Eleições Municipais de 2020 durante o primeiro ano da pandemia de covid-19. Segundo o ministro, o episódio representou um grande desafio para a Justiça Eleitoral.

“Em primeiro lugar conseguimos neutralizar a inaceitável proposta que começava a ganhar corpo de cancelamento das eleições que pretendia fazê-las coincidir com as Eleições Gerais de 2022. Em seguida, constituímos uma comissão altamente qualificada composta por médicos infectologistas, sanitaristas e epidemiologistas; um biólogo e um físico especializado em modelagem de epidemias para monitorar a evolução da pandemia”, rememorou Barroso.

Os acordos firmados com agências de checagem, provedores de internet e plataformas digitais no âmbito do Programa de Enfrentamento à Desinformação; as lives da série Diálogos Democráticos, promovida pelo Tribunal para estreitar os laços com o eleitorado; e as medidas adotadas pelo Tribunal para promover a máxima transparência e dar mais publicidade às etapas de auditoria do voto eletrônico também foram alguns dos pontos destacados pelo presidente durante o discurso de despedida do TSE.




O ministro explicou ainda que mesmo que as parcerias feitas com as empresas tivessem o combate às fake news envolvendo o processo eleitoral brasileiro como objetivo em comum, as estratégias firmadas entre o TSE e as plataformas foram traçadas individualmente, de forma a se ter um melhor aproveitamento das ferramentas oferecidas por cada uma delas.

“O foco principal da nossa atuação foi não o controle de conteúdo, mas, sobretudo, dos comportamentos coordenados inautênticos, como o uso de perfis falsos ou duplicados, robôs e trolls, gente contratada para amplificar as notícias falsas”, esclareceu Barroso, que teve o último ano de mandato como presidente do TSE marcado pela defesa contínua do processo eleitoral brasileiro e da integridade do voto eletrônico.
 

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