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Senadores de Mato Grosso não se posicionam contra proposta para conter alta dos combustíveis

SENADO FEDERAL

18/01/2022 - 14:15 | Atualizada em 22/01/2022 - 12:00

Cícero Henrique

Senadores de Mato Grosso não se posicionam contra proposta para conter alta dos combustíveis

Foto: Reprodução

Os senadores mato-grossenses Jaime Campos(DEM), Carlos Fávaro(PSD) e Welligton Fagundes(PL), nos últimos três anos ficaram comendo bolinho de vento na cantina do Senado Federal ou em casa, até agora o trio vem demorando para se posicionar contra a política econômica do governo Jair Bolsonaro, onde o dólar exageradamente elevado vem trazendo problemas para os paranaenses e brasileiros e o projeto para conter alta dos combustíveis.

Mas nem tudo está perdido lá em Brasília, o presidente do Senado Federal e pré-candidato à presidência da República, Rodrigo Pacheco (PSD), pretende colocar em votação em fevereiro uma proposta do senador Rogério Carvalho (PT-SE) para criar uma estabilidade e previsibilidade no preço dos combustíveis e colocar um fim ao atual modelo de mudanças de aumentos frequentes e forçar os três senadores do Mato Grosso a tomarem posicão a favor ou contra a política que vem deixando um rombo no bolso do mato-grossense.

O projeto prevê a formação dos preços dos combustíveis derivados do petróleo tendo como referência as cotações médias do mercado internacional, os custos internos de produção e os custos de importação. A ideia da proposta é “proteger os interesses do consumidor, reduzir a vulnerabilidade externa e as mudanças constantes dos preços internos”.

Carvalho é um crítico da fórmula atual de cálculo dos preços dos combustíveis, com base na Paridade de Preços Internacionais (PPI).

O Congresso Nacional retorna do recesso no dia 2 de fevereiro e esse é um tema que deve tomar conta da agenda dos parlamentares.

Existe ainda outro projeto sobre o tema tramitando na Casa, o PL 3.450/2021. Ele proíbe a vinculação dos preços dos combustíveis derivados de petróleo aos preços das cotações do dólar e do barril de petróleo no mercado internacional. Pelo texto, a Petrobras não poderia vincular os preços dos combustíveis derivados de petróleo como o óleo diesel, a gasolina e o gás natural.

O autor desse segundo projeto, Jader Barbalho (MDB-PA), lembrou que a política de preços da Petrobras adotada em 2016 vincula a cotação do dólar ao preço do combustível pago pelo consumidor. “Ou seja, quando o dólar está alto, o preço do barril de petróleo também sobe, impactando diretamente no preço do combustível brasileiro”. (Com informações da Agência Senado)

 

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