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Sergio Moro: "Estou tomando precauções contra atentados"

Moro sobe o tom, diz que Bolsonaro mente sobre corrupção e que volta de Lula seria tapa na cara dos brasileiros

14/01/2022 - 07:53 | Atualizada em 17/01/2022 - 15:34

Da Redação

Sergio Moro:

Foto: Reprodução/Twitter

Em entrevista à revista Veja o presidenciável Sergio Moro elevou o tom contra Lula e Jair Bolsonaro. 

"O retorno de Lula ao poder depois dos escândalos do mensalão e petrolão seria um acinte, um tapa na cara de todos os brasileiros. É a mesma coisa que falar para a sociedade que se pode roubar à vontade. Além disso, o PT tem a mesma vocação autoritária do bolsonarismo, e vai tentar manietar as instituições", disse Moro.

"As pessoas sabem quem está do lado certo da história, quem combateu a corrupção, quem cometeu corrupção e quem favoreceu a corrupção".

Questionado em quem votaria em um eventual segundo turno entre Lula e Bolsonaro, respondeu que "o Brasil não corre o risco de ter essa escolha trágica. Eleger Lula ou Bolsonaro é suicídio".

Risco de atentado
"Sei que os ataques dirigidos a mim são baseados em mentiras, são coisas de quem não tem argumento para debater na campanha. Tenho casca grossa. Mas há o risco de violência física. Estou tomando precauções contra atentados".

Sergio Moro tem motivo para se preocupar. Responsável pela condenação de políticos e traficantes, sabe que o desejo de vingança de alguns e a ação de radicais bolsonaristas nas redes sociais incentivam a violência. 

Economia
"Temos de diminuir a inflação, propiciar a redução dos juros, recuperar a credibilidade fiscal do país, acelerar as privatizações. O mercado está se enganando se realmente acredita no Lula bonzinho do primeiro mandato se realmente acredita no Lula bonzinho do primeiro mandato. É uma ilusão. Um novo governo petista será desastroso. E do outro lado, você tem um governo errático, irracional e inconfiável, que enganou os eleitores ao prometer e não realizar as reformas que o país precisa".

Bolsonaro mente

"O presidente mente ao falar que acabou a corrupção. Os mecanismos que levaram ao mensalão e ao petrolão voltaram com a aproximação com o Centrão e com a política fisiológica do toma lá dá cá. Bolsonaro não queria combater nada. Queria apenas se blindar, ficar longe do alcance da Justiça. Ele me disse que eu tinha de sair do governo porque não aceitava protegê-lo de investigações. Prefiro ser alvo de críticas injustas e até de mentiras a permanecer como cúmplice de coisa errada".

 Leia aqui a íntegra da entrevista à veja
 
 

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