“Há uma queda sustentada de número de casos e os óbitos de crianças estão em patamar que não implica em decisões emergenciais. Isso favorece que o ministério possar tomar uma decisão baseada na evidência científica, na questão da eficácia e da efetividade”, disse hoje (23), em Brasília, o ministro da Saúde Marcelo Queiroga,
Para os pais que perderam um filho contaminado pelo coronavírus, a frase soa desrespeitosa e cínica.
"Não existe patamar aceitável de óbito de criança. É cruel e absolutamente desconectado da realidade", disse a infectologista Luana Araújo, em entrevista hoje à CNN Brasil. Para ela, realizar consulta pública sobre a vacinação infantil, mesmo depois da validação da Anvisa, é inaceitável.
A infectologista citou que mais de 2 mil crianças morreram em decorrência da Covid-19 nos últimos dois anos, número superior ao de outras doenças imunopreviníveis somadas.
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