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Sergio Moro promete corte nacional anticorrupção caso vença eleições de 2022

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06/12/2021 - 09:58 | Atualizada em 06/12/2021 - 19:04

Italo Wolff

Sergio Moro promete corte nacional anticorrupção caso vença eleições de 2022

Foto: Reprodução

Sergio Moro (Podemos), pré-candidato à Presidência, apresentou em entrevista ao jornal Correio Braziliense uma nova proposta de sua campanha: a criação de uma corte nacional anticorrupção. Ex-juiz da Operação Lava Jato e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Moro entra na corrida eleitoral de 2022 aumentando sua aposta na plataforma do combate à corrupção.

“Temos que pensar formas para aprimorar o combate à corrupção, inclusive nas cortes de Justiça. Por isso, no nosso projeto, que estamos apresentando, propomos a criação de uma corte nacional anticorrupção”, disse. Questionado se haveria estrutura para mais uma corte no Brasil, Moro disse que era preciso “pensar um pouco fora da caixinha” para deixar o Judiciário, em sua opinião, mais eficiente em relação ao que chama de poderosos.

“Fui juiz por 22 anos, tenho um grande respeito pelo Judiciário e por seus servidores. Infelizmente, nós também temos que reconhecer que o nosso Judiciário é muito custoso. Ele presta um serviço que não é eficiente. A gente fala muito de corrupção. E, realmente, fora do período da Lava-Jato, e com outras raras exceções, como no caso do mensalão, a Justiça não tem funcionado contra os poderosos”, disse Sergio Moro.

Comentando de forma geral o que pretende com o projeto, Moro disse que as “pessoas precisam de justiça” e a proposta da Corte Nacional Anticorrupção é baseada em modelos internacionais. Sergio Moro se colocou na corrida eleitoral ao se filiar ao Podemos em novembro deste ano. Desde então, o ex-juiz tem concedido entrevistas, participado de eventos e se encontrado com lideranças políticas com a intenção de viabilizar sua candidatura.

“A ideia não é criar um tribunal com mais juízes e mais servidores, impactando o orçamento público. A ideia é utilizar as estruturas já existentes e atrair para a corte nacional anticorrupção os melhores servidores e os melhores magistrados do Judiciário, por meio de um processo seletivo que leve em conta, com procedimentos de devida diligência, não só a integridade dessas pessoas, mas também o comprometimento com o combate à corrupção, sem aumentar custos orçamentários”, concluiu.

 

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