Antonio Monreal Neto, chefe de gabinete, e a secretária adjunta especial de Governo e Assuntos Estratégicos, Ivone de Souza, apesar de afastados dos respectivos cargos desde o dia 19 de outubro, na
Operação Capistrum, continuam na folha de pagamento da prefeitura. Impedidos de frequentar a prefeitura e a Secretaria Municipal de Saúde, ambos deveriam ter sido exonerados.
Segundo o vereador Dilemário Alencar (Podemos), ambos recebem R$ 12.480,00 por mês, somando quase 25 mil reais. Alencar protocolou ofício na quinta-feira (11), para que o prefeito em exercício José Stopa exonere imediatamente os servidores citados, investigados por participação em organização criminosa que lesou o erário municipal, conforme o Procedimento 47520/2021 do MP.
Antonio Monreal Neto foi
preso por obstrução à justiça e obteve o benefício de liberdade com uso de tornozeleira, mantida a proibição de frequentar a prefeitura, a SMS e de manter contato com demais investigados.
Ivone Souza confirmou, em depoimento ao Ministério Público, que "os esquemas de corrupção na Secretaria de Saúde eram ordenados pelo prefeito Emanuel Pinheiro", afirmou Dilemário.