22/10/2021 - 08:11 | Atualizada em 22/10/2021 - 19:02
Redação
Despencou como castelo de cartas a equipe econômica de Paulo Guedes e do presidente Jair Bolsonaro. Eles começaram a beijar a lona.
A debandada ocorrida nesta quinta-feira (21/10), na área econômica, não quer dizer que o governo abandonou a política neoliberal. Pelo contrário.
A bronca dos “yuppies” que deixaram o governo é com o furo do teto de gastos, o que, em tese, comprometeria o pagamento de juros e amortização da dívida interna.
Veja quem debandou no Ministério da Economia
Bruno Funchal, secretário especial do Tesouro e Orçamento
Jefferson Bittencourt, secretário do Tesouro Nacional
Gildenora Dantas, secretária especial adjunta do Tesouro e Orçamento
Rafael Araujo, secretário-adjunto do Tesouro Nacional
Bolsonaro teria topado o desafio do ex-presidente Jair Bolsonaro para turbinar o auxílio emergencial/bolsa família implicando em gasto adicional de até R$ 100 bilhões nas vésperas das eleições de 2022.
O presidente disse que irá garantir R$ 400 de Auxílio Brasil e anunciou o “auxílio diesel” para 750 mil caminhoneiros compensar os aumentos abusivos nos combustíveis.
Além dos ajudantes de Paulo Guedes, na Economia, também desabou José Mauro Coelho, secretário de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis do Ministério de Minas e Energia (MME). Ele pediu demissão do cargo.
“O que aconteceu foi muito sério e mostra que a gente pode ter hoje pode lembrar por muito tempo como o começo de um caos total na nossa economia, levando a gente no final deste processo a algo similar ao que aconteceu com a Argentina de Mauricio Macri ou até pior”, avaliou o economista Eduardo Moreira.
Segundo Moreira, ver alguém “decepcionado” com Paulo Guedes, diz muito mais sobre a ingenuidade da pessoa do que sobre Paulo Guedes.
Em tempo: Hoje Guedes lucrou R$ 760 mil com a alta de 8 centavos no preço do dólar.
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