Para Luciano Bivar, presidente do União Brasil, partido recém-surgido da fusão entre DEM e PSL, o governador Ronaldo Caiado é um possível presidenciável do partido para 2022. Segundo ele, os filiados à sigla terão que se adaptar ao programa partidário ou tomar seus “caminhos”. Após ajudar a eleger Jair Bolsonaro em 2018 pelo PSL, Bivar diz que está em tempo de “reparar o que fez no passado” e que não quer que o Brasil repita o que viveu na ditadura.

Ele concedeu entrevista ao jornal O Globo. Confira três perguntas e respostas:


Os ministros do governo Bolsonaro que hoje estão no DEM, Tereza Cristina (Agricultura) e Onyx Lorenzoni (Trabalho), vão permanecer no partido?

O que nós queremos é que todos que estejam no PSL e no DEM permaneçam.

Mesmo os bolsonaristas?

São decisões que cabem a cada um deles, não a nós. Nós temos um programa e cada um tem que se adaptar àquilo. Eu sou partidarista. Qualquer um que esteja confortável ou desconfortável, que tome os caminhos que melhor lhe aprouver.

Quais são hoje os principais quadros para a eleição?

O DEM tem uma infinidade, tem o ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, tem o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, tem o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, tem o ACM Neto (presidente do DEM). É muito rico. O PSL também tem bons quadros, mas fico mais constrangido de falar, já que sou do PSL.