O desespero tomou do presidente da República, Jair Bolsonaro e seus filhos, ao ver que sua reeleição já foi para o brejo.
O presidente Jair Bolsonaro entrou em contato com o presidente do PSL nacional, deputado federal Luciano Bivar, e teria dito que pode se filiar ao partido para disputar a Presidência da República. Teria acrescentado que não fará outras exigências, como expulsão de deputados federais e controle de diretórios estaduais.
Luciano Bivar teria dito que vai estudar a questão, mas a reunião das executivas do PSL e DEM será realizada na terça-feira, 21. Se a fusão der certo, o superpartido que vai surgir terá 81 deputados federais e sete senadores. O fundo partidário será de 478 milhões de reais (o segundo maior é o do PT, com 300 milhões).
Bolsonaro entrou no circuito — teria ligado para Bivar no exterior —, porque seu emissário, o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira, não estaria dando conta do recado. O vice-presidente do PSL, Antônio Rueda, seria a ponte do presidente no PSL. Luciano Bivar, sempre atacado pelo bolsonarismo, estaria com um pé atrás, ante a inconstância de Bolsonaro.
Em alguns Estados, integrantes do PSL estão reclamando da fusão. Mas vários integrantes a defendem com o objetivo de fortalecer o partido nos Estados.
Um integrante do PSL disse sobre a ação do presidente da República: “A ideia de que a fusão não será implementada é pura intriga de Bolsonaro e do PP de Ciro Nogueira. É puro desespero”.
O que Bolsonaro realmente quer barrar? “Que o superpartido lance um candidato a presidente da República consistente. O candidato do centro, ou da centro-direita, pode sair do novo partido”, afirma outro líder.
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