O presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira, faz seu primeiro pronunciamento após os ataques do presidente Jair Bolsonaro ao STF durante atos políticos de 7 de setembro.
O pronunciamento estava previsto para ocorrer às 12:30h, mas está atrasado.
A pressão pela abertura de processo de impeachment de Jair Bolsonaro aumentou muito desde a tarde de ontem, quando o presidente declarou que não mais acatará ordem judicial do Supremo Tribunal Federal. O PSL e o Democratas, em processo de fusão, exigiram em nota "respostas enérgicas e imediatas".
Cabe a Lira autorizar o processo, mas ele tem sido reticente. Parlamentares do Centrão ocupam vários cargos de 1º e 2º escalão.
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Pronunciamento
Arthur Lira afirma que ouvirá todos para 'negociação para serenarmos'. Reforçou a defesa da Constituição, as urnas eletrônicas. Mas não mencionou a palavra impeachment.
Lira não cita Bolsonaro, diz que as manifestações foram pacíficas. Afirmou que não serão toleradas mais bravatas. "É hora de dar basta à escalada de bravatas".
"Conversarei com todos, e com todos os poderes. É hora de um basta a essa escalada em um infinito looping negativo. Bravatas em redes sociais, vídeos e um eterno palanque deixaram de ser um elemento virtual e passaram a impactar o dia a dia do Brasil de verdade".
O Caldeirão Político apurou que Lira torce por uma decisão do TSE para cassar a chapa de Bolsonaro e Hamilton Mourão. Na linha sucessória, se isto acontecer Lira assumirá a Presidência da República, mesmo já sendo condenado em segunda instância.
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