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Diretor nega relação de Marcos Tolentino com o FIB BanK; Renan contesta

25/08/2021 - 11:29 | Atualizada em 25/08/2021 - 12:46

Redação

Diretor nega relação de Marcos Tolentino com o FIB BanK; Renan contesta

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A CPI da Covid ouve o diretor da FIB BanK Roberto Pereira Ramos Júnior. conta com habeas corpus da ministra do Supremo Tribunal Federal Cármen Lúcia. A decisão garante ao depoente o direito de permanecer em silêncio e para não produzir provas contra si mesmo. No entanto, ele não pode faltar com a verdade.

Roberto Pereira Ramos Júnior admitiu ao relator da CPI da Covid no Senado, nesta quarta-feira (25), que a FIB Bank não é um banco, tampouco uma seguradora. Trata-se, segundo ele, de uma sociedade anônima que presta garantias fidejussórias (garantias pessoais), devidamente amparada pelo Código Civil. O faturamento do ano passado foi de cerca de R$ 1 milhão e, neste ano, está perto de R$ 650 mil, afirmou.

Dados colhidos e divulgados pelos próprios senadores indicam que a empresa foi constituída em 2015, por meio de shelf-company. Alessandro Vieira explicou que o método é o mesmo usado por outras empresas investigadas no âmbito da CPI da Pandemia que adquirem empresas já constituídas em cartório, mas sem atividade. Segundo Simone Tebet, as duas empresas adquiridas para criação da FIB Bank estariam em nome de laranjas.  

O depoente disse que Marcos Tolentino é procurador da empresa Pico do Juazeiro e advogado de Ricardo Benetti, que não o conhece. "A relação é meramente profissional", informa dizendo não saber por que o advogado se apresentava como representante, procurador ou administrador do FIB Bank. Em tempo: Marcos Tolentino era o operador da Operação Ararath.

Renan Calheiros (MDB-AL) contestou a afirmação. Segundo o relator, Marcos Tolentino é amigo do do líder do governo na Câmara, Ricardo Barros (PP-PR), costuma se apresentar como dono da FIB Bank e figura em processos judiciais como administrador da empresa.

— Marcos Tolentino é o verdadeiro dono da FIB Bank, sendo uma espécie de sócio oculto da empresa. Por ser amigo de Ricardo Barros, teria facilitado a emissão da carta fiança em favor da Precisa Medicamentos para satisfazer os interesses do deputado na execução do contrato da Covaxin, disse Renan.

O senador Randolfe Rodrigues informa que o endereço da MB Guassu é o mesmo do escritório de Tolentino. Renan e Randolfe perguntam se Roberto conhece Maximiano e ele responde que não, que só conhece pela mídia.

O senador Humberto Costa (PT) disse que a CPI pediu uma relação de e-mails vinculados ao banco e diz que chama a atenção o e-mail: tolentino@fibbank.com


 
 

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