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CPI da Covid ouve auditor do TCU Alexandre Marques

17/08/2021 - 09:43 | Atualizada em 17/08/2021 - 12:53

Redação

CPI da Covid ouve auditor do TCU Alexandre Marques

Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado

A CPI da Pandemia ouve nesta terça-feira (17), às 9h30, o auditor do Tribunal de Contas da União (TCU) Alexandre Figueiredo Costa Silva Marques. Ele teria elaborado um “estudo paralelo” segundo o qual metade das mortes confirmadas no Brasil por covid-19 não teria ocorrido. Os senadores ouvem ainda o ex-secretário da Saúde do Distrito Federal Francisco de Araújo Filho, denunciado por irregularidades na compra de testes rápidos para detecção do coronavírus.

A convocação do auditor Alexandre Marques foi sugerida pelos senadores Humberto Costa (PT-PE) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE). O parlamentar sergipano quer “esclarecer os detalhes da participação” do auditor na produção do “estudo paralelo”, que chegou a ser citado pelo presidente Jair Bolsonaro como um documento oficial do TCU. Em junho, o auditor foi afastado do cargo.

Acareação suspensa
O presidente da CPI da Covid, senador Renan Calheiro, confirmou a suspensão da acareação entre o deputado federal Luis Miranda e o ministro Onyx Lorenzoni. 

Depoimento
Apesar de negar que tenha qualquer relação com a família Bolsonaro, Alexandre Marques reconheceu que seu pai, Ricardo Silva Marques, foi colega do presidente Jair Bolsonaro na Academia Militar das Agulhas Negras e que trabalharam juntos no Exército.

O depoente declarou que nunca afirmou que tem havido supernotificação de óbitos da covid-19 no país. Disse ter feito um documento em word preliminar, com dados inclusivos, compartilhado por seu pai com a família Bolsonaro: "era apenas um debate preliminar aberto em equipe para análise colaborativa, mas que foi encerrado”. 

Alexandre Marques afirmou que o documento privado elaborado por ele foi compartilhado virtualmente com o grupo de trabalho do TCU no dia 31 de maio. Marques classificou seu documento de "inconclusivo, superficial e bem embrionário", informou ainda que o enviou a seu pai, o coronel da reserva Ricardo Marques, no dia 6 de junho. Omar Aziz (PSD-AM) observou a rapidez em que o rascunho foi alterado e citado pelo presidente já no dia 7 de junho, durante entrevista pela manhã.

— Nós não estamos falando de dez dias, não, pessoal! Nós estamos falando do dia 6 para o dia 7! Passa imediatamente para o presidente, que, no dia 7 de manhã, já está dando uma entrevista sobre isso.

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