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Veja como os deputados de Mato Grosso votaram contra os trabalhadores enquanto você se distraia com os tanques de Bolsonaro

CÂMARA FEDERAL

11/08/2021 - 12:52 | Atualizada em 11/08/2021 - 17:44

Redação

Sorria, você foi enganado pela Câmara dos Deputados. Enquanto sua atenção se voltava para o voto impresso e o fumacê dos tanques blindados de Bolsonaro, em Brasília, os parlamentares votavam uma nova minirreforma trabalhista que arranca mais direitos e precariza mais a mão de obra no País.

​A Medida Provisória (MP) nº 1045, aprovada na noite desta terça-feira (10) pela Câmara dos Deputados, por 304 votos a 133, aprofunda a reforma Trabalhista e reduz a proteção aos trabalhadores e trabalhadoras. Clique aqui para conferir os “
300 deputados“, que votaram contra os trabalhadores enquanto você se distraia com os tanques de Bolsonaro.
 

Segundo análise da CUT (Central Única dos Trabalhadores), o projeto aprovado pela Câmara retira direitos dos trabalhadores enquanto dos patrões ganham vantagens.

A MP, encaminhada ao Congresso Nacional pelo governo de Jair Bolsonaro (sem partido), um dos que mais atacam os direitos trabalhistas em toda a história do Brasil, vai diminuir os salários, estimular as empresas a trocar até 40% dos seus quadros de trabalhadores por outros inexperientes para pagar menos, acaba com o 13º salário e retira o direito às férias remuneradas, entre outras medidas perversas e de ataques a direitos conquistados pela classe trabalhadora.

O pacote de maldades da MP 1045 foi negociado com o ministro da Economia, o banqueiro Paulo Guedes, em conluio com o deputado federal Christino Aureo (PP-RJ), relator do texto, que originalmente era apenas para manter a vigência do Programa de Manutenção de Emprego e Renda (BEm), de suspensão de contratos de trabalho e de redução proporcional de jornadas e salários em 25%, 50% ou 70% – da mesma forma como foi realizado no auge da pandemia da covid-19.

A proposta do relator da MP tem mais de 400 emendas que alteram regras de contratação e demissão, restringem a fiscalização e reduzem as possibilidades de acesso à Justiça do Trabalho. Os destaques que serão analisados nesta quarta-feira (11/8), ainda podem mudar o texto final. Após o encerramento da votação das mudanças, o projeto seguirá para o Senado.
 

 

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