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Bolsonaro arma circo com os militares na Esplanada dos Ministérios

CPI DA PANDEMIA, VOTO IMPRESSO

10/08/2021 - 08:25 | Atualizada em 10/08/2021 - 10:28

Redação

O “cabaré” promete pegar fogo nesta terça-feira (10/08), pero no mucho.

Preocupado em desviar a atenção dos reais problemas do país, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) armou um circo no entorno da Esplanada dos Ministérios.

O mandatário determinou um desfile envolvendo mais de 2.500 militares da Marinha, do Exército e da Força Aérea, que simularão uma operação anfíbia, considerada a mais complexa das ações militares, empregando mais de 150 diferentes meios, entre aeronaves, carros de combate, veículos blindados e anfíbios, de artilharia e lançadores de mísseis e foguetes.

Na vida real, que Bolsonaro tenta camuflar, há 40 milhões de desempregados e mais de 560 mil mortos na pandemia. O governo diminui a assistência aos mais vulneráveis simulando um “novo” bolsa família, o auxílio Brasil, porém, na prática, extermina o auxílio emergencial nesse período especial.

O jogo das letras e das palavras, nomes de programas, embaralham o entendimento, mas o desfile de blindados e a discussão do voto impresso são a cortina de fumaça perfeita para esconder os problemas do povo e garantir a maximização dos ganhos dos bancos e dos mais ricos.

O voto impresso e as urnas auditáveis servem como prenúncio da derrota de Jair Bolsonaro: se perder a eleição de 2022, como atestam todos os institutos de pesquisa, o presidente disseminará o discurso segundo qual foi “roubado” pelas urnas eletrônicas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

A CPI da Pandemia completa o circo de horrores, pois, contraditoriamente, enquanto denuncia o genocídio do governo, atém-se aos lambaris de valeta –deixando os peixões nadando de braçada na República.

O que vale é o espetáculo?

Brasília em chamas é o ambiente perfeito para distrações, pois tem desfile militar, CPI da Pandemia, voto impresso e tudo mais.

James Carville, assessor do ex-presidente americano, ainda em 1992, vaticinara: ‘é a economia, estúpido’. 

 

 

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