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Bolsonaro volta a ameaçar eleições "se não tiver voto impresso" e não apresenta provas de fraude

29/07/2021 - 19:19 | Atualizada em 29/07/2021 - 20:23

Jô Navarro

Bolsonaro volta a ameaçar eleições

Foto: Reprodução

Depois de convocar a imprensa para anunciar provas de fraudes nas eleições de 2014, até agora, meia hora depois de iniciada a live, ele apenas repetiu as próprias suspeitas, que toma como verdades.

Jair Bolsonaro questionou por que Cuba e Japão não adotam urnas eletrônicas, defendeu a aprovação da PEC do Voto Impresso e ameaçou que, sem ele, não haverá eleição em 2022.

O presidente disse que a pessoa a seu lado, Eduardo, 'vai apresentar algumas coisas", diz que são indícios de irregularidades que "precisam ser aprofundados". Ele apresentou suposições e tentou manipular a opinião dos eleitores. A live bomba não é nem traque, é uma propaganda política do voto impresso. O presidente tenta usar a imprensa para tentar divulgar mentiras sobre o sistema eleitoral brasileiro, reconhecido e à prova de fraudes.

Bolsonaro ainda questionou "a nota do STF de ontem, que [disse que] eu fui omisso, dando a entender, às margens, que eu sou um genocida?". A nota do STF, na verdade, volta a esclarecer que a Corte reafirmou a competência concorrente de estados, municípios e União no combate à pandemia.



A Polícia Federal já informou que não há nenhum inquérito sobre possíveis fraudes nas últimas eleições.

O senador Alessandro Vieira reagiu à live do presidente em seu perfil no Twitter: "Não sei o que é pior: um presidente tão estúpido que acredita em teorias conspiratórias de WhatsApp ou um tão canalha que inventa as teorias conspiratórias de WhatsApp. No final das contas dá no mesmo, são ataques diários contra a democracia. É uma doença que vamos curar no voto".
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