A CPI da Covid revelou “uma briga de quadrilhas” entre servidores públicos e militares envolvidos nas negociações para a compra da vacina AstraZeneca. A afirmação é da senadora Simone Tebet (MDB-MS). Segundo ela, os dois grupos participaram de “negociatas” com dinheiro público.

— Havia um núcleo de agentes políticos e agora um núcleo militar numa briga interna para a compra de vacinas. Mas não no sentido de conseguir vacinas para colocar no braço da população. Mas para fazer qualquer tipo de negociação, de negociata. Tudo nos leva a crer que são brigas de quadrilhas: atravessadores e agentes que queriam vender vacinas sem saber sequer se tinha — disse Simone Tebet, lembrando que o governo Bolsonaro perdeu tempo para comprar vacinas de eficácia reconhecida e de forma direta com os laboratórios.

O representante da Davati Medical Suplly, Cristiano Alberto Carvalho, citou nomes de oito militares, a maioria com a patente de Coronel, envolvidos nas negociatas para compra de vacinas:

• Sargento Roberto Dias, 
• Coronel Marcelo Blanco, 
• Coronel Boechat, 
• Coronel Pires, 
• Laurício (não lembra patente), 
• Coronel Guerra, 
• Coronel Odilon,
• Major Handersson.

Ainda tem o reverendo Amilton por fora.

Assista