A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal, manteve a quebra de sigilo telefone e telemático do bilionário Carlos Wizard. Ele é apontado como integrante do suposto 'gabinete paralelo' que aconselhava o presidente Jair Bolsonaro na estratégia de enfrentamento à pandemia.
“A eventual existência de um Ministério da Saúde Paralelo, desvinculado da estrutura formal da Administração Pública, constitui fato gravíssimo que dificulta o exercício do controle dos atos do Poder Público, a identificação de quem os praticou e a respectiva responsabilização e, como visto, pode ter impactado diretamente no modo de enfrentamento da pandemia”, diz trecho da decisão.
Weber também manteve, na quarta-feira, as quebras dos sigilos de Filipe Martins e da associação Médicos Pela Vida Covid-19.
Depoimento
Carlos Wizar está no exterior e não respondeu à CPI. Segundo o vice-presidente da comissão, senador Randolfe Rodrigues, não está afastada a possibilidade de ele ser conduzido coercitivamente.
Outras decisões
A ministra Rosa Weber também rejeitou pedido de Filipe Martins e manteve a quebra de sigilo do assessor de Bolsonaro na CPI da Covid.
Também está mantida a quebra de sigilo da Associação Médicos pela Vida, entidade que defende o 'tratamento precoce' e é contra o uso de máscaras e vacinas.
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