A PEC 135/19 que institui o voto impresso nas eleições está em análise na Câmara dos Deputados.
Governistas têm votado em massa, enquanto os que discordam da proposta são minoria. O placar atual é de 92% a favor e 8% contrários.
O ministro Luís Roberto Barroso, presidente do TSE, defendeu no dia 9 de junho o voto eletrônico na Comissão Geral da Câmara dos Deputados. Barroso reforçou a segurança, a transparência e a auditabilidade do sistema eletrônico de votação vigente no Brasil.
O presidente do TSE citou problemas que eventualmente poderiam ocorrer com a impressão de votos proposta por alguns deputados.
“Um é a questão do sigilo.
O voto impresso possibilitaria mostrar a composição do voto e permitiria não a identificação nominal do eleitor, mas, no caso de venda de votos, saber o voto que foi entregue.
Sobretudo, nós vamos criar um risco de fraude. Se todos se lembram, as fraudes vêm do momento, especialmente, da recontagem, do ‘engravidamento’ e do desaparecimento de urnas. Alguém dirá que em outros países não é assim, e digo que é verdade. Mas nós aqui no Brasil temos nossas circunstâncias peculiares e devemos viver com elas”, disse.
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