Duas excelentes notícias no combate à pandemia: a aprovação da OMS para o uso emergencial da CoronaVac e a independência da Fiocruz para produzir a vacina da AstraZeneca.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) aprovou a CoronaVac, vacina contra a covid-19 desenvolvida pela farmacêutica chinesa Sinovac Biotech, para uso emergencial, fazendo da vacina a segunda produzida na China a obter endosso da organização, informou a OMS nesta terça-feira (1°).
A lista de uso emergencial da OMS é um sinal para os reguladores nacionais sobre a segurança e eficácia de um produto. Ela também permite que a vacina seja incluída no esquema Covax, o programa global de fornecimento de vacinas principalmente para países pobres, que atualmente enfrenta grandes problemas de abastecimento devido à suspensão das exportações de vacinas pela Índia.
Em comunicado, o painel independente de especialistas recomendou a coronaVac, que no Brasil é produzida pelo Instituto Butantan, para adultos com mais de 18 anos, com uma segunda dose entre duas e quatro semanas depois da primeira. Não houve limite máximo de idade, uma vez que os dados sugerem que é provável ter efeito protetor em pessoas idosas.
Fiocruz
O ministro da Saúde Marcelo Queiroga assinou hoje o termo de colaboração e transferência de tecnologia do laboratório AstraZeneca com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Com o acordo, a Fiocruz terá acesso ao método de produção da vacina AstraZeneca e do ingrediente farmacêutico ativo (IFA) - componente fundamental das vacinas e que trará autonomia na produção do imunizante para o Brasil.
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