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Ao vivo: Depoimento de Ernesto Araújo na CPI da Covid

Araújo diz que Itamaraty atuou em sintonia com o Ministério da Saúde e governo federal

18/05/2021 - 08:28 | Atualizada em 18/05/2021 - 14:12

Ao vivo: Depoimento de Ernesto Araújo na CPI da Covid

Foto: Reprodução

O ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo presta depoimento à CPI da Pandemia nesta terça-feira (18), às 9h. Os requerimentos de convocação foram apresentados pelos senadores Marcos do Val (Podemos-ES) e Alessandro Vieira (Cidadania-SE), que querem explicações sobre a condução da diplomacia brasileira durante a crise sanitária provocada pela covid-19. 

Marcos do Val argumenta que um dos objetivos da comissão parlamentar de inquérito é apurar ações e possíveis omissões do governo federal no enfrentamento da pandemia, especialmente no agravamento dos casos no Amazonas, com a falta de oxigênio para os pacientes internados.

O parlamentar diz ainda que, no período como ministro de Relações Exteriores, Ernesto Araújo “executou na política externa o negacionismo de Jair Bolsonaro na pandemia, o que teria feito o Brasil perder um tempo precioso nas negociações por vacinas e insumos para o combate à doença”.

Já Alessandro Vieira pretende obter informações sobre os exatos termos de atuação do ministério para trazer vacinas e insumos para o Brasil.

A reunião começa às 9h.

Na abertura do depoimento, o chanceler Ernesto Araújo afirmou que o Itamaraty atuou em sintonia com o Ministério da Saúde e governo federal.

O chanceler admite que houve uma estratégia para compra de vacinas que abrangeu negociações com a AstraZeneca/Oxford, participação na Covax Facility.

O senador Renan Calheiros perguntou de quem partiu a iniciativa de desdenhar da Coronavac. Ernesto diz que não foi dele e que não sabe. Renan quer saber o fundamento da declaração sobre 'comuna vírus' em um artigo. Ernesto diz não conhecer.

Omar Aziz, presidente da CPI, lembra que Ernesto já bateu boca com o embaixador chinês. Pede a verdade, diz que não é nada pessoal, e alerta pra que não haja conflito.

Ernesto responde que não houve nenhuma falta com a verdade. Diz que o artigo foi escrito em referência a um autor marxista que identificou um vírus ideológico, que o autor estaria saudando.

Omar pergunta se ele não acha que isso estremece relações com a China, pois Ernesto era Chanceler à época. Lembra que se contrapor à China é diferente pro Brasil e pros EUA. Ernesto alega que o artigo não é contra a China. "Não faz isso, ministro, por favor... Como é que não é ofensivo? ", questiona Aziz.

Cloroquina
Ernesto Araújo disse que em março de 2020 havia expectativa da eficácia do uso de cloroquina e hidroxicloroquina para o tratamento da covid-19. Ele confirmou autenticidade de mensagem para importação dos medicamentos da Índia.



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