14/05/2021 - 11:10 | Atualizada em 14/05/2021 - 11:29
Redação
Com os depoimentos ate agora na CPI da pandemia da covid-19, no Senado Federal, fica comprovado a inércia e irresponsabilidade do presidente da República, Jair Bolsonaro e seus assessores diretos negacionistas diante do número elevado de mortes no país.
É bom salientar que o ministro da Saúde cumpre as ordem do presidente, mo caso da covid-19, Bolsonaro foi negacionista o tempo todo, fez pouco caso da ciência, fez aglomerações, não usou máscara, debochou até mesmo dos mortos.
O cerco está se fechando por isso o desespero dos bolsonaristas em relação a CPI da pandemia.
Os senadores da oposição que integram a CPI da Pandemia vão provocar o general Eduardo Pazuello se ele conseguir uma ordem judicial que garanta seu silêncio. O ministro Ricardo Lewandowski vai decidir sobre o pedido da Advocacia-Geral da União levado hoje, quinta-feira 13 de maio, ao STF.
A estratégia inicial da oposição é usar os 15 minutos que cada senador tem direito para apontar a culpa do general pelas mais de 425 mil mortes provocadas pela resposta do governo Bolsonaro à pandemia.
A falta de oxigênio durante a segunda onda de contaminação em Manaus certamente será atribuída a ele. Outro assunto explosivo é a ordem para o Exército fabricar cloroquina apesar de o medicamento não ter eficácia comprovada contra a covid.
Senadores da oposição apostam que as graves acusações vão quebrar o silêncio do general. Esse é um dos maiores temores no Palácio do Planalto. Se Pazuello resistir quieto, integrantes da comissão vão dizer que é uma confissão de culpa.
Os depoimentos dados à CPI até agora reforçaram as acusações contra o general e o chefe dele porque o governo teria sido omisso na compra de vacinas em 2020 e falhou na coordenação das medidas que poderiam evitar mortes e o colapso hospitalar em muitas cidades brasileiras.
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