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AO VIVO: CPI da Covid ouve o gerente-geral da Pfizer na América Latina

13/05/2021 - 09:50 | Atualizada em 14/05/2021 - 08:31

Redação

AO VIVO: CPI da Covid ouve o gerente-geral da Pfizer na América Latina

Carlos Murillo, gerente-geral da Pfizer na América Latina

Foto: Agência Senado

A Comissão Parlamentar de Inquérito da Pandemia ouve Carlos Murillo, gerente-geral da Pfizer na América Latina. Em seguida, vota requerimentos de informações e convocações para depoimentos.

Ontem o ex-secretário de Comunicação do governo federal Fabio Wajngarten entregou à comissão carta da Pfizer oferecendo vacinas para o Brasil. A carta é prova que o presidente Bolsonaro e o ministro da Saúde permaneceram inertes durante dois meses.

A comissão inicia a votação de requerimentos, entre eles de a convocação de Mayra Pinheiro e Nilse Yamaguchi.

Foram aprovados convites aos médicos Mayra Pinheiro, Nise Yamaguchi, Ricardo Zimmermann, Francisco Cardoso Alves e Flávio Cadegiani, todos defensores da cloroquina e do "tratamento precoce".  

A CPI aprovou também solicitações de informações à Abin e ao Itamaraty sobre declarações do presidente Jair Bolsonaro a respeito da possibilidade de estar em curso uma guerra química ou biológica não declarada.


Carlos Murillo faz explanação inicial.

O depoente afirmou que os primeiros contatos para negociação de vacinas com o Brasil se deram em maio de 2020, principalmente com o Ministério da Saúde, por meio do ex-secretário Elcio Franco.

Segundo ele, como resultado das tratativas iniciais, em julho a Pfizer apresentou 'expressão de interesse'. Em 6 agosto o MS demonstrou possível interesse pela vacina. A primeira oferta previa a primeira entrega de  500 mil doses no final de 2020.  "Em 18 de agosto, fizemos uma oferta de 100 milhões de doses para começarem a ser entregues em dezembro de 2020".

Em 14/08 apresentaram as primeiras 2 ofertas: uma de 30 milhões de doses e outra de 70, início no final do ano. 

Murillo diz que a oferta de 26/08 teve validade de 15 dias e passado esse tempo o governo do Brasil não aceitou nem negou.

Em 14/08 apresentaram as primeiras 2 ofertas: uma de 30 milhões de doses e outra de 70 milhões no final do ano.  Ex-ministro Eduardo Pazuello apresentou números divergentes ao Senado em 18 de dezembro.

Foram 3 ofertas em agosto. Em novembro, houve uma atualização da oferta. Em 11/11 houve oferta de 70 milhões:
2 milhões no 1° trimestre
6.5 milhões 2° trimestre
32 milhões 3° trimestre
29.5 milhões 4° trimestre

O depoente afirma que a carta foi dirigida ao presidente Jair Bolsonaro, em setembro de 2020, com cópia para o vice-presidente Mourão, Braga Netto, o ministro da Saúde Eduardo Pazuello, da Economia Paulo Guedes e Nestor Foster, embaixador do Brasil nos EUA. Não houve resposta.
 
Murillo afirmou que Carlos Bolsonaro, filho do presidente Bolsonaro, e Filipe Martins, assessor da Presidência, estiveram em parte da reunião da diretora Jurídica da Pfizer com Fabio Wajngarten, no Planalto, em 7 de dezembro.

Carlos Murillo disse em resposta a Randolfe Rodrigues (Rede-AP) que, além de EUA, Inglaterra e três países da América Latina, já tinham recebido vacinas até 14 de dezembro: Chile, Costa Rica, e México.


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