Depois da entrevista em que Fábio Wajngarten, o ex-secretário da Secom/Gov, afirmou que o governo foi incompetente para negociar a compra de vacinas da Pfizer, mas diante da CPI da Covid negou e disse que a revista não publicou exatamente o que ele disse.
À Veja, Wajngarten chamou o ex-ministro da Saúde Pazuello de incompetente; disse que Pfizer tinha cinco escritórios e que o governo estava perdido, lembrou Omar Aziz: "O senhor só está aqui por causa da entrevista à revista Veja."
Em resposta ao relator Renan Calheiros, Wajngarten afirmou que a assinatura de contrato com a Pfizer não foi procrastinada. Segundo ele, não havia segurança jurídica na época, por conta de uma brecha legal.
Por conta das contradições do depoente, Renan Calheiros ameaçou-o de prisão por faltar com a verdade. Renan acusou Fabio Wajngarten de estar mentindo à CPI e outros senadores começaram a discutir em defesa do depoente.
Wajngarten foi alertado por seu advogado que deve responder a verdade, caso contrário poderá ser preso.
A pedido de Renan, a CPI vai requisitar a gravação da entrevista de Wajngarten à revista Veja. “Se ele mentiu, vou requerer a prisão do depoente".
Renan Calheiros também perguntou sobre a subvenção de sites e influenciadores, por meio da Presidência, para prestação de serviço. Wajngarten negou, mas confirmou contratação de influenciadores por R$ 23 mil para campanha sobre “tratamento precoce".
Quebra de sigilo
O senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE) pedirá quebra dos sigilos telefônico e telemático de Wajngarten. O pedido será protocolado ao final do depoimento do ex-secretário de comunicação
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