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‘Há culpados, e eles serão responsabilizados’, diz Renan Calheiros na CPI da Covid-19

SENADO FEDERAL

27/04/2021 - 15:57 | Atualizada em 28/04/2021 - 08:29

Redação

Senado iniciou nesta terça-feira os trabalhos da CPI da Covid, comissão que vai investigar as ações e possíveis omissões do governo federal durante a crise sanitária no Brasil. O senador Renan Calheiros (MDB-AL) foi indicado para ser o relator da CPI da Covid pelo presidente eleito pela comissão, Omar Aziz (PSD-AM). A escolha representa a primeira derrota de parlamentares aliados do governo Bolsonaro — que manobraram para barrar o nome de Renan.

Há responsáveis, há culpados, por ação, omissão, desídia ou incompetência e eles serão responsabilizados. Essa será a resposta para nos reconectarmos com o planeta. Os crimes contra humanidade não prescrevem jamais e são transnacionais – disse o relator da CPI da Covid em seu discurso.

Com oito votos, o senador Omar Aziz (PSD-AM) foi eleito presidente da CPI da Covid nesta terça-feira. O senador Eduardo Girão (Podemos-CE) teve três votos e saiu derrotado. Na vice-presidência, Randolfe Rodrigues (Rede-AP) foi eleito com sete votos. Houve quatro abstenções.

Primeira sessão foi presidida da pelo senador Otto Alencar (PSD-BA). O senador Omar Aziz (PSD-AM) foi eleito presidente da CPI e indicou senador Renan Calheiros (MDB-AL), crítico do governo Bolsonaro, para relator 

Logo no início da sessão, os parlamentares foram informados que o Tribunal Regional Federal da 1ª região (TRF-1) suspendeu a liminar de primeira instância que impedia o senador Renan Calheiros (MDB-AL) de assumir a relatoria da CPI da Covid. A decisão foi uma resposta ao recurso apresentado pela Mesa do Senado Federal, que recorreu de uma liminar concedida em uma ação popular movida pela deputada bolsonarista Carla Zambelli (PSL-SP), aliada do presidente Jair Bolsonaro, junto ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal.

Críticas a Pazuello

O relator da CPI da Covid, Renan Calheiros (MDB-AL), afirmou que crimes contra a humanidade não prescrevem e relembrou os casos dos ditadores Slobodan Milosevic e Augusto Pinochet.

– Não foi o acaso ou flagelo divino que nos trouxe a este quadro. Há responsáveis, há culpados, por ação, omissão, desídia ou incompetência e eles serão responsabilizados. Essa será a resposta para nos reconectarmos com o planeta. Os crimes contra humanidade não prescrevem jamais e são transnacionais. Slobodan Milosevic e Augusto Pinochet são exemplos históricos. Façamos nossa parte –disse.

 

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