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Menina de 8 anos era abusada pelo padrasto e primo em cidade de Mato Grosso

Primo foi flagrado abusando da vítima

25/04/2021 - 07:56 | Atualizada em 26/04/2021 - 08:54

Redação

Menina de 8 anos era abusada pelo padrasto e primo em cidade de Mato Grosso

Ilusração

Foto: Marcelo Casal Jr/Agência Brasil

A Polícia Civil de Poconé (104 km ao sul de Cuiabá) colocou fim ao sofrimento de uma menina de 8 anos que era abusada sexualmente pelo padrasto e pelo primo. Nesta semana, o suspeito de 20 anos teve o mandado de prisão preventiva comprido, assim como o adolescente, de 14 anos foi apreendido.

As investigações iniciaram na segunda-feira (19.04), após a equipe da Delegacia de Poconé receber a comunicação de uma situação de estupro de vulnerável, em que o adolescente abusou sexualmente da prima. Segundo as informações passadas pelo Conselho Tutelar, também havia indícios que há algum tempo, a menina vinha sofrendo abusos praticados pelo padrasto.

O caso veio à tona, após o adolescente (primo da vítima) ser flagrado por familiares abusando da menor. Durante conversa com criança, ela também revelou que sofria constante abusos sexuais praticados pelo padrasto.

Diante da gravidade da situação, iniciou-se o trabalho de oitiva das partes envolvidas e familiares, além de outros procedimentos que confirmaram os abusos sofridos pela criança. De acordo com as investigações, o padrasto tratava a menina de forma diferente das outras crianças e tinha ciúmes da vítima.

Os abusos eram praticados durante a noite enquanto as demais pessoas na casa dormiam, assim como em outros momentos que ele criava para ficar sozinho com a menor.

Com base nos elementos colhidos, o delegado Maurício Maciel Pereira Junior representou pelo mandado de prisão preventiva do suspeito, o qual foi decretado pela Justiça e cumprido pela equipe da Delegacia de Poconé.  

“Em uma semana, foi o segundo caso de abuso sexual infantil que chega à Delegacia de Poconé. Podemos dizer que não é um incremento  do número de casos, mas sim, o efeito da ação da Polícia, do Conselho Tutelar e divulgação feita de maneira adequada que faz com que essas ocorrências venham a tona. É repulsivo o tanto de casos como este que ocorrem e não chegam ao conhecimento das instituições competentes”, disse o delegado.
 

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