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AMM defende adoção de medidas restritivas de circulação de pessoas também durante o dia

13/03/2021 - 09:53

Redação

AMM defende adoção de medidas restritivas de circulação de pessoas também durante o dia

Foto: Divulgação

A Associação Mato-grossense dos Municípios defende um trabalho integrado entre municípios, Governo do Estado e poderes constituídos para a adoção de novas medidas de controle para desacelerar o aumento no número de casos e óbitos da covid-19 em Mato Grosso. A edição de decretos mais rigorosos para restringir a circulação de pessoas, não só durante a noite, com o toque de recolher, mas também durante o dia, é uma das sugestões do presidente da AMM, Neurilan Fraga, para conter o avanço da pandemia no estado.
        
Fraga ressaltou que as medidas anunciadas esta semana pelo Governo do Estado, como abertura de leitos clínicos e UTIs  para tratamento de paciente com covid-19 são muito positivas, mas será necessário alguns dias ou semanas para que estejam em pleno funcionamento. “Se neste momento crítico medidas mais duras  não forem tomadas, até que estejam em funcionamento os  leitos de UTIs e clínicos anunciados pelo governador, continuaremos batendo recordes e mais recordes com milhares de pessoas sendo contaminadas e centenas de outras indo a óbito”, assinalou.
        
O presidente da AMM ressaltou, ainda, que somente com a vacinação em massa será possível garantir mais segurança e amparo à população, que já aguarda na fila por vagas em UTIs em várias regiões do país. “Infelizmente o Governo Federal, que é o responsável pela compra e distribuição das vacinas pelo Programa Nacional de Imunização, se omitiu e vem se negando até agora a cuidar da população brasileira, não só no aspecto das compras de vacinas como também no desrespeito a seguir as medidas de biossegurança recomendadas pelo próprio ministério da Saúde”, frisou.
        
Fraga reforçou que o Governo Federal deve assumir o protagonismo no combate à pandemia, e na aquisição e distribuição das vacinas para imunizar a população, mas destacou que a AMM está buscando outras alternativas para auxiliar os municípios  no enfrentamento à doença.
        
A instituição reuniu esta semana presidentes e secretários executivos dos 16 consórcios intermunicipais de saúde de Mato Grosso. O objetivo foi discutir a eventual possibilidade de aquisição das vacinas pelos consórcios, assunto que vem sendo amplamente debatido no cenário nacional, considerando o agravamento da pandemia, o aumento no número de casos e óbitos, além da vacinação ainda considerada em ritmo lento no país. 
        
A equipe da AMM está fazendo um levantamento sobre a demanda de vacinas que poderão ser adquiridas por meio dos consórcios e está também em contato com laboratórios para sondar a disponibilidade dos imunizantes. Embora a produção ainda não seja suficiente para atender a demanda, os contatos estão sendo feitos para se antecipar a uma eventual descentralização para aquisição das doses.
         
Em reunião com o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello, também esta semana, lideranças do movimento municipalista cobraram  a ampliação das doses e a distribuição equânime para todos os municípios.  Durante o encontro, Pazuello assumiu o compromisso com o Programa Nacional de Imunização - PNI e a necessidade de fortalecê-lo, reconhecendo o papel da União em centralizar as compras de vacinas e distribuí-las
 

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