17/02/2021 - 17:13 | Atualizada em 17/02/2021 - 19:39
Redação
A Procuradoria-Geral da República (PGR) denunciou nesta quarta-feira (17) ao Supremo Tribunal Federal (STF) o deputado Daniel Silveira (PSL-RJ). A acusação foi apresentada minutos após o plenário da corte manter, por unanimidade, a prisão em flagrante do parlamentar por crime inafiançável.
A decisão da PGR ajuda a Câmara a defenestrar de vez –e de forma célere– o deputado bolsonarista.
Silveira foi preso na noite desta terça-feira (16) por ordem do ministro Alexandre de Moraes, no âmbito do inquérito das fake news que investiga ataques aos ministros do tribunal e notícias fraudulentas.
A denúncia é uma acusação formal feita na Justiça que, se recebida, torna réu o investigado e dá início a uma ação penal. Como o deputado tem foro privilegiado, cabe ao Supremo analisar o caso.
Como o resultado pela manutenção da prisão de Silveira foi de 11 votos a 0, é bastante provável que o STF aceite a denúncia contra o deputado bolsonarista.
Na ordem de prisão, Alexandre Moraes considerou gravíssimo o episódio e disse que são “imprescindíveis medidas enérgicas para impedir a perpetuação da atuação criminosa de parlamentar visando lesar ou expor a perigo de lesão a independência dos Poderes instituídos e ao Estado Democrático de Direito”.
Daniel Silveira foi preso após publicar um vídeo no qual defende o AI-5, instrumento de repressão mais duro da ditadura militar, e a destituição de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). As duas pautas são inconstitucionais.
No vídeo, o parlamentar ataca seis ministros do Supremo: Edson Fachin, Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso, Gilmar Mendes, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli. O deputado foi detido em Petrópolis, na Região Serrana do Rio.
No STF, 11 votos confirma prisão do deputado Daniel Silveira(PSL).
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