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Disse o que quis, ouviu o que não quis

15/10/2012 - 19:08

Cícero Henrique

Falou o que quis

O senador Pedro Taques (PDT) criticou o governo do Estado de Mato Grosso no programa eleitoral gratuito (TV e Rádio) do candidato a prefeito Mauro Mendes (PSB).   Taques menciona suplementação orçamentária para a Assembleia Legislativa no valor total de R$ 34 milhões e questiona por que não há dinheiro para a saúde. O programa foi ao ar ontem e reprisado hoje, 15.

Para entender: O empresário Mauro Mendes disputa a prefeitura de Cuiabá com Lúdio Cabral (PT). Mendes tem apoio da Fiemt, do PR de Blairo Maggi e do PDT de Pedro Taques. Mendes contratou o ex-senador Antero Paes de Barros (ex-PSDB) como marqueteiro. Num passado não tão distante, em 2010, Pedro Taques, Blairo Maggi e Antero Paes de Barros disputaram uma vaga ao Senado. A troca de farpas e acusações era comum. Taques atacava Blairo Maggi por causa do escândalo dos maquinários; Maggi desconversava; Antero criticava Taques, que chegou a chamar de “segundo Collor”.  Hoje estão todos no mesmo palanque, afinaram o discurso e escolheram atacar o governador Silval Barbosa, cujo partido (PMDB) apoia Lúdio Cabral. Não atacaram Lúdio, mas quem o apoia.

Ouviu o que não quis

Hoje o presidente da Assembleia Legislativa, José Riva (PSD), não deixou barato e respondeu ao questionamento do senador Pedro Taques. A um site local, Riva chamou o senador de “falso moralista”. Ressaltou que não há nenhuma ilegalidade na suplementação orçamentária para a AL e que isto nada tem a ver com recursos para a Saúde. Outros órgãos recebem suplementação orçamentária, como o Ministério público e o tribunal de Justiça.

Riva foi além e desafiou o senador Taques a apontar que recurso trouxe para Mato Grosso.

-  Nunca vi ele trazer um prego para Mato Grosso.  Ele como senador tem que trazer recursos para o Estado, para a Saúde”, criticou o deputado.

Riva ainda disse que o senador Taques precisa “dar detalhes sobre sua prestação de contas de campanha que é mentirosa.”  Ele questiona, por exemplo, a quantidade de combustível gasta e a declarada pelo senador. 

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