04/03/2020 - 19:20 | Atualizada em 05/03/2020 - 16:09
Cícero Henrique
Por onde eu ando e com quem converso vejo a indignação pelo abandono do VLT de Cuiabá . É algo vergonhoso que deixa todos desanimados com a classe política que não leva a sério o modal de transporte.
As discussões do projeto para implementação do VLT eram constantes nas últimas eleições, mas agora passam desapercebidas – como se os candidatos fugissem do tema como o diabo foge da cruz. Para piorar ainda mais a situação, já foram para o ralo cerca de 1 bilhão de reais, forma o custo de manutenção.
Talvez porque o cuiabanos se cansaram das inúmeras promessas eleitoreiras não cumpridas desde o início da construção do modal.
O auge da discussão foi durante as obras de mobilidade da Copa do Mundo de 2014 e as contrapartidas dos governos estadual e municipal acertadas, mas o pior aconteceu, fracassou o projeto.
Os empresários do transporte jogaram pesado para que o projeto não saísse do papel, (pois há político envolvido por detrás das empresas de transporte público), já que iriam substituir os ônibus, que vivem lotados e são os que dão mais lucro.
Atualmente a capital Cuiabá perde passageiros e tem um dos preços mais caros do Brasil, afugentando o usuário do modal, que prefere utilizar o transporte próprio ou de aplicativos, trazendo consequências para a cidade, como engarrafamentos constantes, do centro aos bairros.
Para Cuiabá diminuir o número de carros circulando nas ruas, a principal solução seria a implementação do VLT, possibilitando a diminuição do preço, o aumento de número de passageiros transportados e melhorias na infraestrutura, como wi-fi, ar condicionado – hoje, até os tratores tem refrigeração na cabine.
Fica claro que o VLT em Cuiabá é mais do que necessário.
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