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MULHERES CRIMINAIS

28/09/2012 - 18:39

Marian Marval Díaz

Os sapatos de salto alto e os batons, mais do que uma arma de sedução, transformaram-se na arma para disfarçar as intenções criminosas de algumas mulheres, que decidiram juntar-se a organizações ilegais até chegar a se transformar nas chefes de redes de narcotráfico, assassinato e sequestros na América Latina.

Esta é uma mostra do que as mulheres com armas de alto calibre e não com um rímel são capazes de fazer:

 

A narcomodelo. Angie Sanclemente passou de vencedora do concurso de Rainha do Café na Colômbia para uma condenada da justiça argentina em 2010.

A modelo de lingerie cumpre uma condenação de seis anos em Buenos Aires por tentar traficar 55 quilos de cocaína e ser a pessoa de contato entre uma rede de tráfico de drogas da Argentina para a Europa.

Embora ela alegue que tenha sido enganada por seu namorado, a justiça argentina concluiu que ela era responsável pela contratação de muitas jovens como mulas do narcotráfico, para introduzir drogas na Espanha.

 

A comandante Karina. Vestida com o traje camuflado nas selvas colombianas, Karina, uma das guerrilheiras mais procuradas das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia, construiu uma reputação temível.

Ela alistou-se nas FARCs quando era adolescente e sua ascensão na organização foi meteórica: ela se converteu na única guerrilheira comandante que dirigiu quase 500.000 insurgentes na frente 47.

Foi acusada pela justiça argentina dos delitos de terrorismo, formação de quadrilha, sequestro, assassinato e rebelião.

Karina, cujo nome verdadeiro é Elda Nellys Mosquera García, desertou das FARCs em 2008 e entregou-se à justiça colombiana. Hoje, ela cumpre uma pena de 40 anos de detenção.

 

As loiras sequestradoras. Nas ruas de São Paulo e Rio de Janeiro, Brasil, a gangue das loiras dedicava-se a roubar, extorquir e cometer sequestros-relâmpago de mulheres desde 2008.

As supostas ladras se faziam passar pela vítima, procuravam jovens loiras para despistar as autoridades, extraíam delas grandes somas de dinheiro do banco, além de utilizar os cartões de crédito para fazer compras em lojas de luxo.

Quando as vítimas saíam de alguma loja em direção ao estacionamento, elas as seguiam e ofereciam ajuda com as sacolas. Depois, forçavam as vítimas a entrar no veículo com elas e rodavam pela cidade para roubá-las. Elas eram libertadas rapidamente. A polícia paulista desmantelou essa gangue em março de 2012.

 

La Tosca. A assassina mais procurada do México, como era conhecida María de Jesús Jiménez, codinome La Tosca, foi capturada em maio de 2012 em uma operação policial.

Esta mulher morena e de rosto ovalado é acusada de no mínimo 20 homicídios e de ser a cabeça de uma gangue de assassinos que trabalhava para a organização criminal os Zetas.

La Tosca confessou para a polícia ter assassinado narcotraficantes de gangues rivais e um comandante da Polícia Ministerial do estado de Nuevo León. Além disso, ela está envolvida em casos de sequestro e tráfico de drogas.

A polícia mexicana destaca dezenas de mulheres dedicadas a matar por dinheiro, entre elas La Güera Loca, suposta assassina do Cartel do Golfo e famosa por supostamente gravar um vídeo decapitando um chefe dos Zetas.

 

A dona do negócio Quando todos os homens do cartel de Tijuana dos irmãos Arellano Félix foram presos ou assassinados, uma mulher da família assumiu o controle.

Enedina Arellano Félix foi a primeira mulher a comandar um cartel do narcotráfico no México. Segundo a imprensa mexicana, ela modernizou o cartel com uma visão empresarial e ampliou as redes de lavagem de dinheiro por meio de empresas de prestação de serviços e construtoras em Tijuana.

Ela está foragida e acredita-se que junto com seu filho, Fernando Sánchez Arellano, um dos mais procurados pela DEA, ela comanda esta organização.

 

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