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Bolsonaro nos torna livres da esquerda de Haddad e Lula

27/10/2018 - 12:09 | Atualizada em 27/10/2018 - 12:13

Denise Duarte Vargas

Depois de xingar mais de 60 milhões de brasileiros de machistas, racistas, fascistas e homofóbicos durante anos, a esquerda brasileira finalmente ouviu uma resposta no dia 7 de outubro, com Jair Bolsonaro (PSL) líder disparado nas urnas e matematicamente eleito no segundo turno, no domingo, 28, contra tudo e contra todo o sistema que tentou até mesmo matá-lo.

Fake news, false flags (ações criadas para aparentar ter sido realizada por um adversário político a fim de obter benefícios das consequências resultantes), narrativas inacreditáveis propagadas pela militância de esquerda, numa verdadeira força-tarefa nas últimas semanas para derrotar um homem com uma bolsa de colostomia, impedido de fazer campanha nas ruas e que conta apenas com o apoio de seus milhões de eleitores, um verdadeiro milagre no cenário político brasileiro. Os fatos resultam nos mais hilários memes da internet. Cenas diárias absolutamente patéticas.

Entre as narrativas estilo “forçação de barra” está a “denúncia” sem provas publicada pela “Folha de S. Paulo”, sobre um suposto esquema de empresários que bancam o caixa 2 de Jair Bolsonaro. Parece que virou pó. As fake news são as mais bizarras, entre elas a lenda da suástica inexistente, o relato de uma jovem de 19 anos que teria sido agredida em Porto Alegre (RS) porque usava uma mochila com um adesivo contendo os dizeres de “Ele Não”. A menina teria revidado os xingamentos dos criminosos e teria sendo agredida com socos e marcada com uma suástica feita por um canivete. A perícia já sugeriu automutilação da jovem. Já o cantor Geraldo Azevedo alega ter sido torturado pelo general Mourão em 1969. O vice na chapa de Bolsonaro tinha apenas 16 anos na época. Esse pessoal da esquerda não consegue sequer fazer contas?

Fiasco será geral

Fatos já amplamente comprovados começam a ser negados num verdadeiro show de picaretagem, também conhecido como desespero. O “kit gay”, criado quando Fernando Haddad era ministro da Educação do governo de Dilma Rousseff, de repente não existe, segundo vários jornalistas e intelectuais de plantão. O Tribunal de Contas da União (TCU) cobrou explicações, em 2012, com os gastos do material, de acordo com inúmeros veículos de comunicação, inclusive matéria da “Folha de S. Paulo” (https://www1.folha.uol.com.br/fsp/poder/62041-tcu-cobra-mec-por-gasto-com-kit-gay.shtml#_=_). O TCU cobraria explicações sobre as despesas na ordem de R$ 800 mil de um produto que nunca existiu?

As pessoas que disseminam essas informações histéricas estão em estado de negação, exatamente como o viciado em drogas age, antes de admitir que precisa de tratamento ou nunca admitir o problema. São doentes, presos a ideologias fracassadas ou verbas governamentais. Tendenciosos querendo se transformar em donos da verdade, tudo “em nome da democracia”, como se o nazismo estivesse mesmo às portas. Realmente vivemos tempos sombrios, mas com a esquerda no poder. O fiasco no Brasil será o mesmo ocorrido nos Estados Unidos, em 2016, quando Donald Trump foi eleito, depois de muita zombaria, chacota de jornalistas, risadas de celebridades e “especialistas” apostando até a alma que Hillary Clinton sairia vitoriosa do pleito, com direito a pesquisas, gráficos e textões prontos. Um verdadeiro vexame da mídia!

Não existe monopólio da informação

Assim, a indústria de histórias sem nexo, embustes e fanfics se instala querendo evitar um grande mal: um governo a ser capitaneado por um homem honesto, cuja equipe será formada por técnicos com ótima reputação e não por acordos políticos e alianças visando a manutenção eterna do poder. O procurador-chefe da Procuradoria da República em Goiás (PR-GO), Ailton Benedito, publicou a seguinte declaração em suas redes sociais: “Alguns jornalistas consideram crime de lesa-humanidade qualquer crítica a suas opiniões. Imaginam que as liberdades de informação, expressão e opinião previstas na Constituição seriam monopólio deles. Mas estão absolutamente enganados. Tais liberdades pertencem aos brasileiros”.

A imprensa não tem mais o poder de tutelar a mente das pessoas. Não existe hegemonia da informação e os jornalistas não são “a universal”, como muitos pensam que são. A propósito, quem está falando em regular os meios de comunicação é o candidato do PT, Fernando Haddad. Está bem claro em seu programa de governo. Quantos comunicadores estão, de fato, preocupados com isso? Vi poucos, um sinal claro do aparelhamento das instituições, inclusive órgãos de imprensa e sindicatos, ávidos pela volta do imposto sindical, apenas. Por outro lado, há sim espaço para o bom jornalismo. Veículos que deixaram as narrativas esquizofrênicas da esquerda de lado já registram recordes de audiência. Excelente para o jornalismo e ótimo para o leitor, que clama, há tempos, por conteúdos coerentes e conectados com a sociedade porque estão cansados de discursos vazios, denúncias infundadas e vitimismos.

A vida real

No mundo real da dona Francisca, a tia do WhatsApp, a gasolina custa R$ 5,00 e os impostos são exorbitantes, sem retorno para a população. O brasileiro se esforça para pagar as contas no final do mês e fazer as compras de supermercado. Milhões de pais de família estão desempregados, outros milhões fazem apenas “bico” para sobreviver. Ninguém quer saber a opinião de “especialista” partidário desesperado ou de editor militante que abdica da checagem, que deveria ser o elemento básico do jornalismo, para divulgar narrativas mirabolantes. Aliás, essas mesmas pessoas afirmaram que Bolsonaro perderia em todos os cenários no segundo turno e que o índice de rejeição do candidato do PSL era altíssimo. Quem lembra?

Durmam agora com as declarações dos últimos cabos eleitorais do PT: Cid Gomes (“o Lula tá preso, babaca!”) e o rapper Mano Brown (“se o PT não consegue falar a língua do povo vai perder mesmo”). Não há notícias falsas contra a esquerda, mas sim a divulgação de fatos devidamente comprovados que até os cabos eleitorais do petismo sabem: desajustes nas contas públicas, desemprego, recessão, inflação, corrupção e um bando de analfabetos funcionais querendo negar este cenário desolador.

A grandiosa “organização criminosa das redes sociais” formada por grupos de WhatsApp está tranquila, pronta para eleger o próximo presidente do Brasil, no domingo: Jair Messias Bolsonaro. Ele, que seria moído pelo sistema, como disseram vários “especialistas” nos últimos meses, vai vencer o establishment contra praticamente todas as expectativas, uma facada quase mortal no intestino e milhares de narrativas em seu desfavor. Melhor JAIR preparando o lenço: o choro é livre para todos os públicos.

Denise Duarte Vargas é jornalista.

 

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