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Ex-diretor da Dersa nega que arrecadava para campanhas do PSDB

29/08/2012 - 12:50

Caio Junqueira

BRASÍLIA - O ex-diretor da estatal paulista Dersa Paulo Vieira de Souza, o Paulo Preto, negou nesta quarta-feira que era arrecadador informal de campanhas eleitorais do PSDB no Estado de São Paulo.

"Nunca atuei na área financeira de campanha política", disse.

Souza afirmou ainda que move processos criminais contra quem o acusa de arrecadar recursos financeiros das empresas que contratavam com a Dersa e de ter fugido com parte dos recursos.

"Conheço todas as grandes empresas e os presidentes das empresas e nunca vi nenhum empresário fazer oficialmente contribuição para campanha sem consultar quem de direito, o candidato. E eu ia pedir R$ 4 milhões? É acusação de má fé, injúria", disse.

Souza afirmou conhecer o ex-presidente da construtora delta, Fernando Cavendish.

Ele se mostrou magoado com a forma com que foi demitido do governo tucano em São Paulo, em 2010. "Fui demitido oito dias depois de entregar as três maiores obras Rodoanel, Jacu-Pêssego, Marginal Tietê e rodovia dos Tamoios. Os incompetentes devem ter medo de mim", disse.

Também declarou não gostar do apelido com o qual se tornou conhecido, Paulo Preto. "Nunca me chamaram assim. Quem está aqui é o Souza, ou o Paulo, ou o Paulo Souza.

O ex-diretor da Dersa agradeceu a convocação pela CPI. "O Senado e a Câmara estão dando ao líder ferido pela primeira vez a oportunidade de falar. Pedi a Deus para ser convocado", disse.

Ele afirmou ter sido nomeado para o cargo na Dersa em 2005, quando Geraldo Alckmin (PSDB) era o governador e contou que sua indicação partiu de Dario Rais Lopes, que à época era presidente da Dersa e secretário de Transportes do Estado de São Paulo.



 
 

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