13/08/2012 - 10:46
JOSIAS DE SOUZA
Ministra do STJ e corregedora-geral do CNJ, Eliana Calmon espantou-se com a naturalidade com que os advogados dos réus do mensalão tentam converter a acusação de corrupção em caixa dois eleitoral. Falam de arcas clandestinas de campanha “como se fosse conduta corriqueira, socialmente consentida”.
A despeito de não desconhecer “as provas dos autos”, Eliana declara: “Para mim o mensalão soa como corrupção”, não como caixa dois. Na bica de deixar a corregedoria do CNJ, em setembro, a doutora falou aos repórteres Felipe Recondo e Fausto Macedo.
No curso da conversa, declarou-se “assustada” com tudo o que viu do privilegiado posto de observação no órgão responsável pela fiscalização do Judiciário –desmandos que vão da corrupção aos salários milionários. Contou que, depois de ter declarado que há “bandidos” escondidos atrás de togas, foi alvejada pela animosidade de Cezar Peluso, à época presidente do STF e do CNJ. “Ele tentou me inviabilizar”, disse. Entrevista disponível aqui,
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