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Notícias | Brasil

Maioria dos funcionários da Eletrobras adere à greve, diz sindicato.

16/07/2012 - 16:42

Marta Nogueira e Rodrigo Polito

O diretor da Associação dos Empregados da Eletrobras (Aeel), Emanuel Mendes, afirmou que apenas 15% da força de trabalho da Eletrobras e suas subsidiárias – que somam ao todo 27 mil funcionários - estão trabalhando hoje. O percentual foi mantido para evitar a falta de abastecimento de energia. Ao todo, aproximadamente 22.950 trabalhadores da companhia não estão nos seus postos, segundo o sindicalista.

Os trabalhadores da Eletrobras entraram em greve oficialmente à meia noite deste domingo. Segundo ele, no início desta manhã, houve acúmulo de funcionários na entrada da sede da Eletrobras. No entanto, todos já foram para casa.

Um protesto na sede de Furnas, em Botafogo, zona sul do Rio de Janeiro, está marcado para amanhã, às 11h. “Todo dia vamos fazer um ato em frente de cada subsidiária para protestar contra a falta de diálogo com a Eletrobras”, disse Mendes.

De acordo com o sindicalista, até o momento, nenhum representante da companhia entrou em contato com os sindicalistas para retomar as negociações com vistas ao ajuste salarial deste ano. A Eletrobras propôs reajuste de 5,1%, enquanto os funcionários reivindicam 10,47%.

“Caso eles entrem em contato com a intenção de retomar as negociações, interrompemos a greve para reavaliar possíveis novas propostas”, disse Mendes. Segundo o diretor da Aeel, não há intenção de causar falhas no abastecimento de energia. Mendes destacou que os grevistas estão trabalhando para cumprir a Lei de Greve e para não haver apagão.

Reinvindicações ao ministro

O secretário de Energia da Federação Nacional dos Urbanitários (FNU), Fernando Pereira, afirmou que os representantes dos funcionários da estatal estão tentando marcar uma audiência com o ministro das Minas e Energia ainda esta semana.

Caso sejam recebidos pelo ministro, os trabalhadores vão apresentar uma lista de reivindicações que vão além da recomposição salarial. Os grevistas querem que ser ouvidos sobre outros temas como a terceirização, a estrutura gerencial e, até mesmo, a renovação das concessões do setor que vencem a partir de 2015.



 

 

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