Até hoje, 15, a Justiça eleitoral de Mato Grosso registra  11 municípios com mais de cem candidatos a vereador. Cuiabá lidera com 525 postulantes a 25 vagas, seguida de Várzea Grande com 360 candidatos disputando 21 vagas. Em terceiro está Tangará da Serra, com 184 candidatos a vereador para apenas 14 vagas.

O ranking deverá sofrer alteração após a publicação dos dados referentes às candidaturas de Rondonópolis, terceira maior cidade do estado.

INVESTIMENTO ALTO

Chamam a atenção os gastos de campanha anunciados pelos candidatos a vereador. Considerando que os salários somados às verbas indenizatórias nem sempre superam o que pretendem gastar, o que justifica os altos valores investidos para se eleger?

Essa é a conta que os eleitores devem fazer antes de decidir em quem votar. Conquistar votos custa caro, mas poucos ficam no prejuízo, já que conseguem aumentar o patrimônio pessoal a cada legislatura.

Em Cuiabá, um caso chama particularmente a atenção. Segundo dados públicos do TSE, o vereador  Júlio Pinheiro (PTB) em 2008 declarou à Justiça não possuir nenhum bem,  e na declaração de bens apresentada no registro de candidatura admite patrimônio de R$ 628,6 mil.

O vereador cuiabano Marcus Fabrício (PTB), admite que passou de R$ 75,4 mil em 2008 para R$ 681,3 mil em 2012.

VÁRZEA GRANDE

Na segunda maior cidade do estado de Mato Grosso 11 dos 13 vereadores da atual legislatura disputam a reeleição. Com salário de R$ 6 mil alguns conseguem proezas nos negócios. É o caso de Antonio Cardoso (PSD), que em 2008 não havia declarado nenhum patrimônio. Nos últimos quatro anos, porém, segundo a declaração de bens disponível na Justiça Eleitoral, é dono de 8 terrenos no Jardim Maringá I e uma chácara as margens do rio Cuiabá.  

Maninho de Barros, presidente da Câmara, que em 2008, declarou bens no valor de R$ 115.000,00 mil. Em 2012 admite em sua declaração possuir R$ 538.937,95. É o vereador que mais enriqueceu.

 RELAÇÃO DE CANDIDATOS E NÚMERO DE VAGAS