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Relatório do Código Florestal está atrasado

10/07/2012 - 20:54

A entrega do relatório da MP do Código Florestal está atrasada. O senador Luiz Henrique (PMDB-SC) queria entregá-lo nessa segunda (9), mas a falta de consenso sobre alguns pontos acabou adiando a entrega ou para essa terça (10) ou para quarta feira (11). “Não há acordo entre o senador, as entidades e o governo. Estamos todo esse tempo para votar o Código Florestal de forma equilibrada e há pendências a ser resolvidas”, afirmou o presidente da comissão especial que está analisando a MP, deputado Bonh Gass (PT-RS). O principal problema é o escalonamento da recuperação das Áreas de Proteção Permanente (APP) de pequenos, médios e grandes produtores. Mas também há discussões em torno dos açudes. “O senador Luiz Henrique não conseguiu concluir o relatório e ainda há pontos que ficaram de fora. A irrigação, por exemplo, estava fora do texto”, comentou o deputado Luis Carlos Heinze (PP-RS), vice-presidente da Frente Parlamentar da Agropecuária. O relatório deveria ter sido entregue na quarta feira passada (4).

Pacote para suinocultura

O ministro da Agricultura, Mendes Ribeiro, quer anunciar até quinta feira (12) um pacote de medidas para tentar diminuir a crise na suinocultura. No caso, a pasta liderada pelo gaúcho quer evitar as manifestações prometidas para essa semana pelo setor, que pretende até organizar um “churrasquinho de porco” na frente do ministério. O anúncio do pacote deveria ter sido feito nessa segunda feira (9), mas atrasou. A senadora Ana Amélia Lemos (PP-RS),foto, que conversou com Mendes Ribeiro sobre o assunto, criticou o atraso. “São medidas urgentes e necessárias para um setor que muito contribui para a balança comercial e para o abastecimento interno”. Os suinocultores esperam medidas como a criação de linhas de financiamento para comercialização e prorrogação das dívidas. Para o próximo dia 12 está prevista audiência pública na Comissão de Agricultura e Reforma Agrária do Senado para discutir a crise. No mesmo dia deverá ser lançada a Frente Parlamentar em Defesa da Suinocultura, iniciativa do deputado Vilson Covatti (PP-RS) e da senadora.

Vista Gaúcha

Segundo o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Marcelo Lopes, o preço pago por algumas empresas pelo suíno vivo nas granjas está muito abaixo do mínimo defendido pelos produtores. Enquanto o valor estipulado é de R$ 2,60 por quilo vivo, o preço pago tem sido de R$ 1,90. A queda das exportações para países como a Rússia e a Argentina também tem afetado o setor que emprega diretamente mais de 120 mil pessoas e indiretamente outras 1,2 milhão. Como exemplo da crise no setor, a senadora Ana Amélia cita o decreto de situação de emergência anunciado pelo prefeito de Vista Gaúcha, onde os 122 suinocultores sofreram um prejuízo de R$ 10 milhões no município aonde 60% da renda total vêm da criação de suínos.

 

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