10/06/2012 - 10:12
Leandro Mazzini
Sob intervenção do Palácio do Planalto, a direção dos Correios recomeçou uma dança das cadeiras iniciada há mais de um ano, quando o próprio comando da estatal foi trocado pela presidente Dilma. Agora, a limpa é num setor delicado da estatal, o de auditoria.
Servidores de cargos secundários já foram substituídos, e a degola chegará a um chefão apontado como leniente com o caso de Maurício Marinho, de 2005, estopim da crise do mensalão petista. A estatal não quis se manifestar. Marinho à época era funcionário dos Correios apadrinhado por Roberto Jefferson (PTB). Foi flagrado em vídeo recebendo propina de empresário.
Apesar das trocas pontuais, os Correios ainda são feudo político do PT, PMDB e do PTB. A exemplo do que fez na Petrobras, Dilma está despolitizando a empresa. Os Correios vivem uma crise estrutural. O famoso Sedex já foi mais ligeiro, agora chega com até três dias entre capitais. As companhias aéreas contratadas diminuíram.
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