09/06/2012 - 22:30
JORGE BASTOS MORENO
A decisão do presidente do STF, Ayres Britto, apoiada por outros oito ministros da Corte, de marcar o início do julgamento do mensalão para 1 de agosto próximo, teve o efeito de uma jamanta em cima do ministro revisor da matéria, Ricardo Lewandowski.
Lewandowski estava fazendo charminho com matéria muito séria. Evitava confirmar uma data para a entrega do relatório.
Isso foi irritando seus colegas, já estressados pelos assédios, boatos e ameaças veladas. Em resumo, a Casa estava pagando um preço muito alto por causa da indefinição de um único de seus 11 integrantes.
Lewandowski, sabendo que a definição da data de julgamento era o primeiro item da pauta da reunião administrativa, ausentou-se dela.
Surpreendido com a decisão tomada à sua revelia, o revisor, acusando o golpe, finalmente, se posicionou.
Não precisava ter passado por isso, publicamente.
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