09/06/2012 - 22:26
Redação
A dois anos do início da Copa de 2014, o governo está consciente de que muitas das 51 obras de mobilidade urbana essenciais não ficarão prontas até o mundial, sem poder cumprir, assim, a promessa feita há cinco anos, quando o Brasil foi escolhido para sediar a Copa.
Na prática, trata-se de uma manobra para driblar as exigências da Fifa e a cobrança da população. Integrantes do governo federal cogitam retirar essas obras da Matriz de Responsabilidades da Copa — que define compromissos de União, estados e municípios. O anúncio será feito em outubro, no próximo balanço da Copa. Até lá, estados e municípios têm uma chance derradeira para se livrar de desembaraços, licitar e dar início às obras.
Entre as obras com maior possibilidade de serem retiradas da Matriz estão sete que nem sequer têm projeto: o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) de Brasília, o monotrilho de Manaus, duas obras viárias em Curitiba e duas outras em Porto Alegre.
No caso de Brasília, o governo distrital já reconhece que não há tempo hábil para o VLT — obra de R$ 364 milhões — operar na Copa do Mundo. O Tribunal de Contas da União (TCU) passou a considerar a obra como “cancelada”. Em Manaus, o governo acaba de abrir edital para receber propostas até julho para essa obra de R$ 1,3 bilhão.
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