04/06/2012 - 19:02
Josias de Souza
O senador Pedro Taques (PDT-MT) protocolará no Ministério Público Federal, nesta segunda (4), uma representação inusitada. Vai requerer à Procuradoria que se digne a ouvir o que tem a dizer o doutor Luiz Antonio Pagot.
Ex-diretor do Dnit, Pagot insinua há semanas que tem muito a dizer sobre o assédio dos políticos às arcas do departamento que cuida das estradas federais. No último final de semana, incluiu na sua prosa duas caixas presidenciais da campanha de 2010: a de Dilma Rousseff e a de José Serra.
Há na CPI do Cachoeira mais de uma dezena de pedidos de convocação de Pagot. “Esses requerimentos não chegam à pauta de votação”, lamuria-se Taques. “Duvido que me chamem. Muitos ali têm medo do que posso contar”, desafia Pagot.
“Nao é razoável que esse cidadão, há mais de um mês, diga que tem fatos graves a revelar e ninguén queira ouvi-lo”, inquieta-se o senador. “Ele dá conta de crimes. O orçamento do Dnit, amazônico, é um ralo da corrupção. Ele está louco para falar. Então, precisamos atender essa vontade gigantesca do senhor Pagot de ajudar a República. O Ministério Público tem a obrigação constitucional de ouvi-lo.”
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