A edição deste final de semana da revista Isto É publica reportagem com o título "As confissões de Pagot".

Segundo a revista, Luiz Antônio Pagot, ex-diretor-geral do Departamento Nacional de Infraestrura (Dnit), nutria fidelidade quase canina pelo governo e considera sua demissão como um ato de traição mortal que agora alimenta um sentimento de vingança.

Na entrevista Pagot diz que está pronto para falar tudo o que sabe mas duvida que será convocado pela CPI do Cachoeira. “Duvido que me chamem. Muitos ali têm medo do que posso contar.”

Em três entrevistas gravadas pela revista em São Paulo, Pagot põe a boca no trombone e revela a existência de Caixa 2 em 2010 na campanha de José Serra.

Pagot relatou que foi pressionado pelo governo de José Serra a aprovar aditivos ilegais ao trecho sul do Rodoanel. A obra, segundo ele, serviu para abastecer o caixa 2 da campanha de José Serra à Presidência da República em 2010.

Nem a ministra das Relações Exteriores, Ideli Salvati (PT), escapou das denúncias do ex-diretor do Dnit. Segundo a revista, pagot revelou que não atendeu pedido de Ideli em 2010, quando ela era candidata ao governo de Santa Catarina, para ajudar a arrecadar recursos para sua campanha. O pedido foi negado. Pagot acha que Ideli ficou ressentida e passou a miná-lo quando chegou ao Planalto. Por meio de nota, Ideli negou que tenha recorrido a Pagot para solicitar recursos, diz Isto É.

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