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Em Várzea Grande, terra de cego, basta um olho para ser prefeito ou rei

24/05/2012 - 10:09

Cícero Henrique

Viver na segunda maior cidade do estado de Mato Grosso tem suas qualidades e seus defeitos. Uma ‘vantagem’ evidente é que basta realizar qualquer relativa proeza para virar celebridade e desposar dos benefícios que desse pseudo-status advêm. 

Mas, quando saímos da dimensão cotidiana da vida e partimos para a esfera política (i.e. conjunto de ações e/ou decisões que, de alguma maneira, interferem no espaço de convivência coletiva, a pólis), a performance teatral dos agentes não pode encontrar uma plateia tão apática e acrítica como a nossa.

O prefeito Sebastião Zaeli(PSD), por exemplo, quer se apresentar como político competente e trabalhador,vomitando números de obras como se isso provasse alguma coisa. Nesse ramo eu aprendi sempre a desconfiar de números. A propaganda do programa de eletrificação do governo Lula, podem pesquisar, contava a metragem dos fios indo e voltando, fase e neutro, para parecer maior do que de fato era.

Outro exemplo é a inoperância dos vereadores de Várzea Grande, que até agora não conseguiram mostrar para a população a que veio.

O que importa numa gestão pública é muito mais o rumo escolhido que a quilometragem percorrida. Já notaram como nossos políticos são corredores de academia? Correm em cima de uma esteira e não saem do lugar. Justamente por não saberem que direção tomar, é caso também do prefeito de Cuiabá,Chico Galindo(PTB).

Qual é o rumo de Cuiabá e Várzea Grande hoje? Alguém poderia me dizer?

Fala sério.

A teatralidade da política matogrossense não está nos levando a lugar algum. Vamos parar de exaltar tantos gestores medianos e medíocres. Chega de celebrar feitos ordinários.

Está na hora de Cuiabá e Várzea Grande escolher um rumo. Nem precisa correr. Basta começar a andar.

 

 

 

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