24/05/2012 - 08:20
Cícero Henrique
Pouco a pouco, as bicicletas vão ganhando espaço forçadamenteno cenário urbano cuiabano.Por mais que a cidade não foi planejada para isso, alguns ciclistas corajosamente divide espaço com os veiculos e motociclistas. Uma realidade já bastante comum em vários países da Europa, que serve de inspiração ao Brasil. Tanto no Novo quanto no Velho Mundo, elas estão sendo vistas como uma alternativa saudável e ecologicamente viável ao caos do trânsito das grandes metrópoles.
Os urbanistas brasileiros parecem ter despertado para a importância das bicicletas não apenas como um meio de transporte em si, mas como um elemento de interligação de modais. Se não for possível fazer todo o trajeto pedalando, as pessoas podem ir até o ponto de ônibus ou terminar a viagem de metrô - desde que tenham lugares seguros para estacionar suas bicicletas.
Um cenário totalmente inverso na capital, onde poucos ciclistas se arriscam pedalar pelas principais ruas e avenidas da cidade, haja vista que, são poucas ou quase nenhuma ciclovias na capital, excessão de alguns bairros.
Projetos
Os projetos se multiplicam pelo país. O próprio Ministério das Cidades mantém um projeto, batizado de “Bicicleta Brasil: Avanços e Desafios”, que tem como objetivo incentivar o uso da bicicleta como meio de transporte em todo o país.
Mais quilômetros de ciclovias também estão nos planos da cidade de Cuiabá, capital do Mato Grosso. A proposta apresentada no Plano de Mobilidade Urbana da Região do Vale do Rio Cuiabá, divulgado recentemente pelo governo do estado, é de aumentar os atuais 19,7 km de vias exclusivas para bicicletas para 125,7 km (distribuídos em 19 vias).
No mundo Principalmente na Europa, o sistema é bem mais popularizado e abrangente. Paris, a capital francesa, se tornou um exemplo de "cicloativismo". Seu programa de aluguel de bicicletas, o Vélib, lançado em 2007, é modelo para outras cidades do mundo todo. Atualmente, estão disponíveis cerca de 20 bicicletas. E os planos aprovados pela Câmara Municipal em junho passado mostram que a cidade quer ir além: até 2014, Paris vai ampliar sua rede de ciclovias dos 440 km atuais para 700 km.
Londres e Bruxelas são duas cidades que copiaram o modelo. A capital britânica adotou um sistema parecido com o francês em meados do ano passado. Em poucos dias, mais de 11 mil pessoas se cadastraram para usar uma das 5 mil bicicletas disponíveis na cidade, em vários pontos.
Em Montreal, a segunda maior cidade do Canadá (quase 4 milhões de habitantes), a prefeitura implantou, em maio de 2009, o sistema Bixi. Atualmente, são mais de 5 mil bicicletas disponíveis para locação em mais de 400 estações de autosserviço. No centro da cidade e nos bairros próximos, encontra-se uma estação a cada duas quadras - elas têm espaço, em média, para 20 bicicletas.
17/07/2025 - 17:44
17/07/2025 - 16:57
17/07/2025 - 16:02
17/07/2025 - 15:45
17/07/2025 - 15:23