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23/01/2024 - 09:38 | Atualizada: 23/01/2024 - 09:54

BRT é sucesso pelo mundo

A população de Cuiabá assiste a briga entre o prefeito de Cuiabá e o governador Mauro Mendes sobre o melhor modal de transporte público para a Capital.

A briga se dá dentro dos gabinetes com ar-condicionado, enquanto os usuários sofrem cada vez mais com o péssimo transporte público oferecido.

Cuiabá já está superlodada de carros, motos e ônibus e, para piorar, a cidade não foi planejada, as vias são só de duas mãos de ida e vinda na avenida Rubens de Mendonça e da Feb, por onde passaria o VLT e o BRT.

As eleições municipais de 2024 prometem ser palco de uma calorosa discussão sobre o modal do transporte de Cuiabá, outrora cantado em verso e prosa como o “melhor do país”, devido a saturação do sistema.

Com a criatividade esgotada, a atual administração do prefeito Emanuel Pinheiro (MDB) tenta uma sobrevida ao falido sistema de transporte ora pulando estações – e deixando passageiros para trás. Claro que se trata de uma disputa ideológica cheia de picuinhas. Portanto, a ideologia é a falsa representação da verdade.

Cuiabá tem uma das tarifas de ônibus mais caras dentre as demais capitais, bem como os problemas dessas metrópoles: superlotação, demora, trânsito caótico, calor, frio, chuva, enfim.

A engenharia brasileira tem capacidade de driblar os problemas em áreas da capital.

No entanto, se buscar uma investigação mais detalhada, descobrir-se-ão que os investimentos em propaganda são maiores que os valores investidos no próprio transporte público na capital mato-grossense.

Cuiabá não precisa de picuinhas e disputa ideológica, precisa de quem ama realmente esta cidade e queira resolver o problema não de imediatismo, mas sim com um transporte de alta qualidade, moderno, que não polui, que dure por muitos anos e traga conforto para os usuários. 

Atualmente, segundo o site brtdata.org, o sistema BRT está presente em 117 cidades, em todos os continentes com muito sucesso.O primeiro sistema de Bus Rapid Transit (BRT) foi introduzido em Ottawa, no Canadá, em 1973.

​O projeto do BRT deve considerar também questões urbanísticas e sociais.

Também convém que o sistema conte com pavimento rígido (concreto), que tem vida útil maior que a do asfalto e menor custo de manutenção, o que reflete em economia nos cuidados com a frota de veículos e em maior conforto para os passageiros

 
 
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