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Artigos | Cassia Franzoi

O Brasil sendo dizimado em seus bens e em seu povo

A Amazônia, Mata Atlântica e o Pantanal ardem em fogo a dias e o governo o que faz?

04/10/2020 - 11:55

A Amazônia, Mata Atlântica e o Pantanal ardem em fogo a dias e o governo o que faz? Num primeiro momento nega, afirma ser mentira da imprensa, atribui culpabilidade a ONGs e a esquerda para prejudica-lo, mas de prático o que faz? Nada.

Até agora não deslocou um único brigadista ou militar, pelo contrário baixou em 58% as verbas para esse fim.

Esse governo definitivamente não se importa com as vidas, sejam elas quais forem, claro a menos que sejam de sua prole e familiares próximos.

Estamos com mais de 130 mil mortos por Covid-19 no Brasil e a ladainha ainda é a mesma, que a culpa seria do STF, dos Governadores e Prefeitos! Para arrumar culpados de suas inépcias e omissões o governo federal é muito bom, porém para se sensibilizar com o sofrimento alheio, ajudar no que fosse possível o governo se omite completamente.

As vezes questiono se temos algum governo, ou somente uma casta de políticos obstinados a nos roubar de todas as formas possíveis sem qualquer parcimônia e somente nos entregar a conta para pagar!?

Temos a sensação de que caminhamos apenas para largos retrocessos e mais nada. Perdemos o que conquistamos a duras penas (Lava Jato) e nossos heróis seguem sendo hostilizados e oprimidos, sendo atribuídos a eles os papeis de vilões e percebemos que nossas vitórias tiveram um período curto.

Nossa maturidade para entender que fomos enganados de forma mais vil em nossos anseios, talvez seja nossa única salvação e a salvação do Brasil. Nem LULA nem Bolsonaro, nosso futuro necessita urgente de pessoas preparadas, educadas, inteligentes para levar essa nação onde ela merece estar.

Precisamos de governantes que sejam respeitados pelo mundo, de pessoas que tenham histórico de comprometimento com a retidão, com a honestidade, com a bondade e senso de humanidade.

Existe um País no mundo chamado Butão em que o governo, tornou-se referência nas políticas públicas de bem-estar social que levam em conta a felicidade dos cidadãos. Criado pelo rei Jigme Singye Wangchuk, o Índice de Felicidade Interna Bruta (FIB) é hoje a realidade mais concreta de indicadores que medem o desenvolvimento a partir da felicidade demonstrada pelas pessoas, a partir da garantia de seus direitos sociais.

O índice mostra claramente que, a medição da felicidade está longe de ser uma coisa subjetiva. O que o índice mede é a satisfação pessoal do cidadão, levando em consideração pilares como educação, saúde e cultura. Na verdade, ele torna menos subjetivo o acompanhamento da prestação desses serviços. Se a média dos cidadãos não está feliz com um deles, é sinal de que é preciso fazer mudanças.

Quem dera termos um governante em nosso País, que ao invés de nos perseguir por falarmos as verdades e criticá-lo, se dispusesse a simplesmente nos ouvir e entender que as coisas não seguem bem e não estamos felizes?

Quem dera se pudéssemos ser ouvidos independente de credo, cor, etnia, condição financeira, quantidades de seguidores pela net, ideologia?!

Como seria maravilhoso podermos dividir com nossos governantes nossas insatisfações para que elas fossem sanadas pelos mesmos, hoje se fizermos isso seremos simplesmente rotulados, criticados e perseguidos.

O que nosso País se transformou? Numa arena de guerra e infernos diários, nada melhorou, somente piorou.

Essa Pandemia e os últimos governos separou famílias, amigos e conhecidos, muitos para sempre infelizmente.

Vamos conseguir superar? Talvez sim, à medida que as consciências humanas percebam que comente erros diários, reconheçam seus erros e consigam seguir adiante com a vontade de melhorar e não os cometer mais.

Deve ser maravilhoso viver num País que seus governantes se importem com a felicidade de seu povo, isso para nós chega a ser surreal , vivemos a tantos anos renegados , cerceados , tendo direitos abstraídos e sonegados que nem sabemos mais avaliar o que é felicidade !

A parte mais difícil da consciência é entender que erramos e admitir isso, perceber que a direção que tomamos estava completamente equivocada é aceitar que somos falíveis demais, para alguns isso é completamente inconcebível, para outros, mais evoluídos, isso é rápido e simples. Alguns possuem mais sensibilidade do que outros e percebem antes, outros levam 13 anos para perceber que algo está muito errado.

Espero que não levem mais 13 anos para perceberem que precisamos de outros governantes, de novos, porque os antigos já provaram total inaptidão para nos fazerem uma feliz nação!

Que Deus abençoe a todos nós!


 

Cassia Franzoi

Cassia Franzoi

Advogada, MBA - FGV
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