Mais um escândalo envolvendo o governo de Bolsonaro vem a público, a articulação de golpe revelada nas mensagens trocadas entre Ailton Barros e o coronel Élcio Franco. Não é à toa que Bolsonaro passou quatro anos insuflando seguidores, dizendo que iria enquadrar quem quisesse 'nas quatro linhas'.

O governo Bolsonaro foi um verdadeiro nojo, produzindo crises diárias e embates para fomentar a polarização nas redes sociais. Agora a população pode ver quem eram os "patriotários" que quase destruíram o país.

Ajudante de ordens, coronel sob comando da Casa Civil, amigo de Bolsonaro, GSI do Bolsonaro, homens de dentro do Planalto, senador… era muita gente pensando em golpe. E Bolsonaro? Alguém acredita que foi o inocente útil? Ah! Fala sério! Eles estavam orquestrando tudo para viabilizar o desejo do chefe. E agora as provas estão nas mãos do Supremo.

Coronel Élcio Franco, secretário-executivo do Ministério da Saúde durante a gestão Pazuello, tratou sobre golpe de Estado com Ailton Barros, assessor especial da Presidência da República. Ailton é o ajudante que aparece em vídeo com Jair Bolsonaro, ao lado de Hélio Negão, dizendo ser o "segundo irmão" do ex-presidente.

Ailton Barros está preso, assim como Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro.

Em novo áudio golpista, Ailton Barros articula um golpe de estado com o Coronel Élcio Franco, ex-assessor de Braga Neto e ex-número 2 de Pazuello.

Três coisas me chamam a atenção:

1. Coronel Élcio é o mesmo que em 2021 protagonizou o escândalo de corrupção da tentativa de compra da vacina indiana Covaxin.

2. Ele dá a ideia de mobilizar 1.500 homens da Brigada de Operações Especiais para prender Alexandre de Moraes e instaurar um Golpe de Estado no Brasil.

3. Quando conjectura sobre um possível julgamento por golpismo, o Coronel faz referência ao "Tribunal de Nuremberg", famoso por julgar nazistas alemães!

As únicas palavras que posso dizer é que gente da pior espécie governou (desgovernou) o Brasil nos últimos quatros anos.

Agora é preciso colocar todos os envolvidos na cadeia.